Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil e CPTM assinam Acordo Coletivo de Trabalho nesta quarta

Esse ACT é resultado da greve da categoria realizada, no dia 24 de agosto, nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade que operam na capital paulista.

Por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL
Publicação: 30/08/2021
Imagem de Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil e CPTM assinam Acordo Coletivo de Trabalho nesta quarta

Linha 12-Safira da CPTM-SP

O  Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil e a Secretaria de Transportes Metropolitanos do governo estadual de São Paulo assinam nesta quarta-feira, 1º de setembro, a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho referentes aos anos de 2020 e 2021 dos ferroviários da CPTM  (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). 

Esse acordo é resultado da greve da categoria realizada, no dia 24 de agosto, nas linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade que operam na capital paulista.

Os ferroviários aprovaram em assembleia híbrida -- virtual e on-line -- que só retornariam ao trabalho se o Secretário de Transporte de São Paulo, Alexandre Baldy, anulasse as 13 demissões de trabalhadores que participaram do movimento grevista.
 

Baldy concordou em revogar as demissões e os trens voltaram a funcionar. A negociação  foi transmitida ao vivo pelo programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, entre o diretor do Sindicato, Alexandre Múcio, e o secretário de transportes. A mediação foi do jornalista José Luiz Datena.

Demitidos retornaram ao trabalho no sábado (28)

Segundo informativo do Sindicato (abaixo), os trabalhadores que tinha sido demitidos de forma arbitrária retornaram às suas escalas no último sábado, dia (28). "Mais uma vez mostramos que o nosso compromisso é com a categoria ferroviária e não descansamos até conseguir reverter todas as demissões", cita o material.

O novo Acordo Coletivo de Trabalho contemplará cerca de 2.600 ferroviários que irão receber os reajustes salariais de 3,72% em 2020 e 2021 e de 3,06% em 2022 -- índices determinados pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho). 

Também ficou acordado que o governo estadual fará o pagamento do retroativo das campanhas salariais de 2020/2021 em cinco vezes a partir de outubro deste ano. Os trabalhadores estavam sem reajuste salarial desde 2019.

Apoio e solidariedade internacional 

O movimento grevista dos ferroviários de São Paulo contou com apoio da CNTTL, da  FITF-CUT (Federação Interestadual dos Trabalhadores Ferroviários), da CUT-SP, Conlutas, do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e do Sindsep (Servidores Municipais de São Paulo).

A categoria também recebeu apoio internacional do Conselho dos Sindicatos Ferroviários e Metropolitanos da Coreia (KPTU), dos maquinistas italianos, da bancada feminina do PSOL e do deputado estadual carlos Gianazzi (PSOL).
 

"Parabenizamos o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil pela organização e conquistas da greve dos ferroviários de São Paulo. Quem luta, conquista", reforça Direção da CNTTL.




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