Foto: Diretores entregam panfleto na estação de trem em São Paulo
Dirigentes do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil panfletaram nesta sexta-feira (20) as estações de trens nas regiões dos bairros de Itaim Paulista, Poá, Jundiá Mogi, Suzano e Ferraz de Vasconcelos -- que funcionam as linhas 11-Coral, 12-Safira ou 13-Jade que operam na capital de São Paulo.
Os sindicalistas conversaram com a população sobre os motivos da greve dos ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) que iniciará a partir da meia noite desta próxima terça-feria, dia 24 de agosto.
Os trabalhadores e trabalhadoras ferroviários irão cruzar os braços para exigir que o Governo Dória (PSDB) cumpra a decisão judicial e pague o reajuste da categoria, que está sem aumento há dois anos.
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou o pagamento do reajuste salarial de 3,72% em 2020 e 2021 e de 3,06% em 2022 para os 2.600 ferroviários, mas o governo Dória recorreu na Justiça para não pagar.
De forma desrespeitosa, o governo tucano não recebeu os dirigentes do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, que foram ao Palácio dos Bandeirantes, a convite do secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, para uma reunião no dia 9 de agosto.
A CNTTL manifesta apoio à paralisação legítima dos ferroviários no dia 24 de agosto e espera que o governo tucano dialogue com a categoria ferroviária, que seguiu trabalhando exposta à pandemia de COVID-19.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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