Goiânia: Trabalhadores do transporte coletivo param nesta terça-feira 

Motoristas reivindicam reajuste salarial e vacinação imediata contra a COVID-19.

Por: Viviane Barbosa, Redação CNTTL
Publicação: 10/05/2021
Imagem de Goiânia: Trabalhadores do transporte coletivo param nesta terça-feira 

foto: Sindicato

Sem reajuste salarial desde março, os trabalhadores do transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana farão paralisação a partir da meia-noite desta terça-feira (11).  A greve também irá cobrar das autoridades vacinação imediata para categoria.

O movimento foi confirmado pelo SINDCOLETIVO (Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana) filiado à CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).

O Sindicato disse que está desde janeiro tentando negociar com as empresas de transportes a data-base da categoria, que venceu em março, no entanto, os empresários mantêm descaso e intransigência. 

"O Brasil vive um dos piores momentos para quem trabalha. Nossos salários estão defasados e o custo de vida disparou. Algumas empresas estão ainda parcelando os  salários, fato que aumenta o sofrimento dos trabalhadores do transporte, que estão trabalhando na linha de frente desta pandemia de COVID-19. A política econômica privilegia as empresas, que por sua vez, arrocham os salários e retira  direitos", destaca nota do Sindicato.

O presidente do Sindcoletivo, Sérgio Reis de Araújo, as empresas de transporte endureceram nas negociações e na última rodada com a Superintendência Regional do Trabalho ofereceram reajuste de 0%. "Merecemos respeito e um justo reajuste salarial e vacinação contra COVID-19 imediata para todos. Perdemos muitos companheiros, que amamos, para esse terrível vírus", disse o sindicalista ao Portal da CNTTL.

Pauta de Reivindicações 

O Sindicato reivindica reajuste salarial de 15%, além do pagamento retroativo,  aumento no valor de 25% no tíquete alimentação, manutenção dos direitos conquistados em Acordo Coletivo de Trabalho, como Plano de Saúde, e melhoria nas condições de trabalho. A não privatização da Metrobus também é uma luta permanente dos trabalhadores. Essas reivindicações fazem parte da pauta da data-base que compreende o período de março 2021 a fevereiro de 2022. 

Enquanto as empresas não apresentarem uma proposta de reajuste e acordo que contemple a categoria, a paralisação em Goiânia seguirá por tempo indeterminado.





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