foto: Sindicato
Sem reajuste salarial desde março, os trabalhadores do
transporte coletivo de Goiânia e região metropolitana
farão paralisação a partir da meia-noite
desta terça-feira (11). A greve também irá cobrar das
autoridades vacinação imediata para categoria.
O movimento foi confirmado pelo SINDCOLETIVO (Sindicato
Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de
Goiânia e Região Metropolitana) filiado à CNTTL (Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).
O Sindicato disse que está desde janeiro tentando negociar com as
empresas de transportes a data-base da categoria, que venceu em
março, no entanto, os empresários mantêm descaso e
intransigência.
"O Brasil vive um dos piores momentos para quem trabalha. Nossos
salários estão defasados e o custo de vida disparou.
Algumas empresas estão ainda parcelando os salários,
fato que aumenta o sofrimento dos trabalhadores do transporte,
que estão trabalhando na linha de frente desta pandemia de
COVID-19. A política econômica privilegia as empresas, que por
sua vez, arrocham os salários e retira direitos", destaca
nota do Sindicato.
O presidente do Sindcoletivo, Sérgio Reis de Araújo, as empresas de transporte endureceram nas negociações e na última rodada com a Superintendência Regional do Trabalho ofereceram reajuste de 0%. "Merecemos respeito e um justo reajuste salarial e vacinação contra COVID-19 imediata para todos. Perdemos muitos companheiros, que amamos, para esse terrível vírus", disse o sindicalista ao Portal da CNTTL.
Pauta de Reivindicações
O Sindicato reivindica reajuste salarial de 15%, além do pagamento retroativo, aumento no valor de 25% no tíquete alimentação, manutenção dos direitos conquistados em Acordo Coletivo de Trabalho, como Plano de Saúde, e melhoria nas condições de trabalho. A não privatização da Metrobus também é uma luta permanente dos trabalhadores. Essas reivindicações fazem parte da pauta da data-base que compreende o período de março 2021 a fevereiro de 2022.
Enquanto as empresas não apresentarem uma proposta de reajuste e acordo que contemple a categoria, a paralisação em Goiânia seguirá por tempo indeterminado.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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