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Os trabalhadores e trabalhadoras em transportes filiados aos sindicatos da base da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística) aprovaram em reunião virtual nesta sexta-feira (19) que irão participar dos protestos e paralisações do Lockdown Nacional, programados para a próxima quarta-feira, dia 24 de março, em todo o país.
Batizado de Dia Nacional de Luta, em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego, do Auxílio Emergencial de R$ 600 e Fora Bolsonaro, o movimento é organizado pela CUT, demais centrais sindicais e pelas Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo.
A reunião da CNTTL reuniu dirigentes dos sindicatos e federações dos trabalhadores dos modais de transportes rodoviários/condutores, ferroviários, metroviários, sistema viário/trânsito e aéreo.
Os dirigentes repudiaram a postura negacionista e irresponsável do presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo agravamento da pandemia de COVID-19 no país, que é resultado da falta de uma política nacional de vacinação que contemple todos os brasileiros, também de testagem em massa e políticas de distanciamento social para redução do contágio do vírus.
O Brasil está em situação de calamidade pública, com aumento da miséria em decorrência do crescente desemprego e da crise sanitária em descontrole e do colapso do sistema de saúde público e privado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta o Brasil como atual líder de mortes pela covid-19 no mundo – mais de 288 mil brasileiros morreram em decorrência da doença.
A vacinação continua lenta e insuficiente até para as categorias profissionais consideradas prioritárias.
Até agora só 5,3 milhões de pessoas foram vacinadas, ou 2,5% da população. Nesse ritmo, a cobertura vacinal de toda a população só irá acontecer em 2024.
Somos essenciais e exigimos vacinação!
O presidente da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), Paulo João Estausia, defende uma campanha nacional de vacinação contra a COVID-19 gratuita e universal para todos os brasileiros e reforça que os trabalhadores e trabalhadoras em transportes devem ser ter prioridade na vacinação porque o transporte exerce atividades essenciais -- diariamente transportam cargas e vidas.
"Nossa categoria é a segunda mais exposta à contaminação da
COVID-19 e está na linha de frente. Somos considerados serviço
essencial, mas na hora da vacinação não somos. É lamentável essa
postura ineficiente e negacionista do presidente Bolsonaro diante
dessa pandemia no Brasil”, desabafa Paulinho.
Protestos e paralisações
No dia 24 de março, os sindicatos rodoviários filiados à CNTTL irão fazer paralisações com protestos de 2 horas; carreatas e também há regiões que planejam paralisação de 24 horas, como é o caso do Sindicato dos Rodoviários da cidade de Alagoinha, na Bahia.
Os metroviários farão protestos nas estações de trem, sem aglomeração e os agentes de trânsitos de São Paulo irão fiscalizar os locais de vacinação em São Paulo, para ajudar as pessoas que forem de carro para se vacinar. Segundo o Sindviários (Sindicato dos Agentes de Trânsito do Estado de São Paulo) essa ação envolverá os trabalhadores e trabalhadoras da CET-São Paulo; EMDEC-Campinas; CET-Santos; TRANSERP-Ribeirão Preto; URBES-Sorocaba entre outras.
Defesa da Vida
A CNTTL orienta os trabalhadores e trabalhadoras em transportes a ficarem em casa no dia 24 de março e a redobrarem os cuidados: usar corretamente as máscaras, higienizar adequadamente as mãos, braços, rostos, limpar sapatos e roupas ao entrar em casa.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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