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A CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes
e Logística), a FITF (Federação Interestadual dos
Trabalhadores Ferroviários da CUT), a FNP (Federação
Nacional dos Portuários) e a FENTAC (Federação Nacional dos
Trabalhadores na Aviação Civil) se somam às entidades e
organizações em defesa do serviço e das empresas brasileiras contra
as privatizações, ação orquestrada pelos governos de Jair Bolsonaro
(Ex-PSL) e de João Dória (PSDB).
Uma pesquisa do Datafolha mostra que a maioria dos brasileiros é
contra o programa de privatizações do governo de Jair Bolsonaro
(Ex-PSL), que planeja se livrar do patrimônio público ainda este
ano. De acordo com a pesquisa, 67% dos entrevistados são contrários
à venda para o setor privado de estatais como Correios, Petrobras e
Eletrobras, Banco do Brasil e Caixa.
No ramo dos transportes, estão na mira das privatizações as
empresas públicas Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura
Aeroportuária), a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) , a
CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a TRENSURB-SA
(Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre) e a CODESA
(Companhia de Docas do Espírito Santo).
Nossas entidades, representativas dos trabalhadores e trabalhadoras
em transportes no país, repudiam a entrega de empresas
públicas estratégicas e rentáveis ao capital privado. Para
construir um projeto de nação é fundamental uma política nacional
de transporte que integre os diversos modais em benefício da
população e do País. É essencial o controle público e a
intermodalidade com a definição de investimento em favor dos
usuários, garantindo a manutenção e ampliação da malha existente.
Também entendemos como viável e essencial em cidades com mais de
500 mil habitantes o transporte sobre trilhos. Porém, não
inviabilizando Cidades com menor densidade demográfica a utilização
de malhas férreas existente para cargas com trens urbanos.
Os únicos trens em operação são da Vale Vitória/Minas e Carajás
que mantêm trens diários o restante foi desativado tanto pela RFFSA
(Rede Ferroviária Federal) e FEPASA (Ferrovia Paulista S/A) na
década de 1990, não considerando os trens turísticos. Seria
importante a reativação dos trens intermunicipais prestando serviço
à população, o que reaproximaria a Ferrovia da mesma. No que
tange às concessões das ferrovias realizadas na década de 90 se
criou um grande monopólio das Operadoras Privadas, que selecionaram
cargas e clientes operando basicamente como corredores de
exportação desprezando o transporte de mercadorias interna no País,
abandonando ou subutilizando 70% aproximadamente da malha
concedida.
Temos que ter uma Empresa Nacional que opere e regule a Operação
Ferroviária Nacional, tendo até operação privada compartilhada,
mas, com o controle Estatal para garantir os interesses da Nação,
bem como a retomada das concessões, a cobrança de indenizações e a
reativação das malhas abandonadas.
Devemos ter como prioridade investir em ferrovias de caráter de
integração Nacional e Latino Americana como o Corredor Bioceânico
são alternativas para a integração da infraestrutura regional
Sul-Americana que visa ligar os litorais do Oceano Atlântico e o
Oceano Pacífico.
Somos a favor que as empresa públicas permaneçam sob o controle do
Estado, que detenham e determinem suas atividades econômicas com
visão da importância desenvolvimentista.
A FITF (Federação Interestadual dos Trabalhadores
Ferroviários da CUT) está ingressando com ações judiciais, a fim de
barrar a privatização da CBTU e também organizará mobilizações nas
suas bases e fará articulações com parlamentares e com sociedade
civil organizada para barrar esse retrocesso das privatizações. O
Sindicato dos Portuários do Espírito Santo está realizando
ciclo de palestras, Rodas de Conversas, com a categoria
visando conscientizar sobre a importância da defesa do porto
público e a luta em defesa dos empregos e direitos. O SINA
(Sindicato Nacional dos Aeroportuários) ingressou com ações na
Justiça para barrar a onda de demissões arbitrárias e desumanas na
Infraero.
Nossa luta em defesa do serviço público, dos empregos e
direitos e contra as privatizações é permanente!
Assinam:
CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores
em Transportes e Logística)
FITF-CUT (Federação Interestadual dos
Trabalhadores Ferroviários da CUT)
FNP ((Federação Nacional dos Portuários da
CUT)
FENTAC (Federação Nacional dos Trabalhadores na
Aviação Civil da CUT)
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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