Live debaterá ações para impedir privatização da Estrada de Ferro de Campos do Jordão

A iniciativa é do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil. A destruição do patrimônio público do Estado de SP faz parte do pacote de maldades do governador João Dória (PSDB).

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 26/10/2020
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Estrada de ferro Campos do Jordão

Com a finalidade de debater ações para barrar a privatização da estrada de Ferro de Campos do Jordão, cidade localizada no estado de São Paulo, o Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, filiada à CNTTL e à CUT, realizará Live nesta quarta-feira (28), às 20h, que será transmitida pelo facebook da entidade.

O governador Dória (PSDB) está de olho no espaço. Sua intenção é privatizar o Parque do Capivari em Campos do Jordão. Nesse projeto de concessão à iniciativa privada incluirá as áreas da estação de trem, do Morro do Elefante, o pedalinho e o teleférico. A destruição do patrimônio público do Estado de SP faz parte do pacote de maldades de Dória. 

Recentemente, Doria apresentou o nefasto  PL 529/2020, que tramita em caráter de urgência na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), representa o desmonte de serviços essenciais à população nas áreas de saúde, moradia, transporte, regularização fundiária e agricultura familiar. O PL, que pode ser votado a qualquer momento pelos deputados, extingue dez empresas públicas, reduz verbas de universidades, prevê a venda do patrimônio imobiliário do estado, a privatização de parques e unidades de conservação e o aumento de impostos como o IPVA.

Participarão da Live os presidentes da Federação Interestadual dos Trabalhadores Ferroviários da CUT (FITF), filiada à CNTTL, Jeronimo Miranda, do Sindicato da Central do Brasil, Valmir de Lemos (Índio) e diretor da CNTTL;  os diretores do Sindicato da Central do Brasil, Lourival Junior e Múcio Alexandre; o diretor de Relações do Trabalho da CUT-SP e da CNTTL, Wagner Menezes (Marrom) e o analista de RH da Estrada de Ferro de Campos do Jordão (EFCJ) – SP, Rodrigo Martins.

Terreno e ações 

Em entrevista ao G1, a Secretaria de Transportes Metropolitanos disse que a empresa escolhida vai ter o domínio econômico da área de 40 mil metros quadrados por trinta anos, tendo como contrapartida a modernização, manutenção e administração da área. O diretor do Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil, Múcio Alexandre, informa que trabalham na Ferrovia de Campos de Jordão cerca de 280 ferroviários, que correm o risco de perderem seus empregos, com a privatização do terreno. 

“Vamos debater na nossa Live estratégias e ações de luta para impedir essa venda absurda do governador Dória. Também estamos pensando em propor uma ação civil pública, para tentar, no mínimo, suspender o processo”, disse ao Portal da CNTTL o sindicalista.

116 anos de história
Idealizada pelos médicos sanitaristas Emílio Ribas e Vitor Godinho, a Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ) foi construída em dois anos e começou a operar em 15 de novembro de 1914 e está prestes a completar 106 anos.  Criada para o transporte de pacientes em tratamento contra a tuberculose que encontravam na Serra da Mantiqueira,  ligava Pindamonhangaba e Campos do Jordão.

A Estrada de Ferro Campos do Jordão conserva a mesma atmosfera do transporte ferroviário realizado no início do século passado, como nos passeios Bonde Turístico e Trem Turístico Piracuama, em Campos do Jordão e Pindamonhangaba, respectivamente, utilizando trens da década de 1920 e 1930 movidos a eletricidade, reformados nas oficinas da ferrovia.

Além de ser uma ferrovia de turismo, funciona como meio de transporte, para o pessoal da região. É um rico patrimônio da população do Estado de São Paulo que precisa ser conservado.

Serviço
Não à privatização da Estrada de Ferro de Campos do Jordão
data: 28 de outubro (quarta-feira)
Horário: 20h
Transmissão: https://www.facebook.com/sindcentraldobrasil


 



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