São Paulo: Portuários da Companhia Docas de São Sebastião fazem paralisação em defesa dos salários

Os trabalhadores protestam contra o descaso da empresa que se recusa em avançar na pauta da Campanha Salarial deste ano e denunciam o descumprimento das sentenças favoráveis à categoria sobre o  dissídio coletivo de 2018 e 2019.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 27/08/2020
Imagem de São Paulo: Portuários da Companhia Docas de São Sebastião fazem paralisação em defesa dos salários

Portuários da Companhia Docas de São Sebastião (SP) cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (27). 

Os trabalhadores protestam contra o descaso da empresa que se recusa em avançar na pauta da Campanha Salarial deste ano e denunciam o descumprimento das sentenças favoráveis à categoria sobre o  dissídio coletivo de 2018 e 2019.

O Sindaport, que representa os portuários, disse ao G1 que as negociações por reajuste não avançaram e, por isso, os trabalhadores aderiram à greve. A estatal informou em nota que as negociações estão paralisadas, por falta de movimentação da empresa.

As sentenças citadas pelo Sindicato foram determinadas pelo Tribunal Regional do Trabalho. Elas estabeleceram que deveria ser feito reajuste salarial de 1,69% a partir de 01/05/2018 e 4,97% a partir de 01/05/2019. Mas até agora a Companhia Docas não atendeu as sentenças, segundo a entidade.
O sindicato informou à reportagem do G1 que ingressou com uma ação de cumprimento para exigir a atualização dos pagamentos ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Movimentação em alta

Segundo o Sindicato, a movimentação de navios e de carga no Porto de São Sebastião vem crescendo ano após ano e, com isso, e proporcionalmente, a Companhia Docas de São Sebastião tem aumentado sua receita de maneira significativa.  “O fluxo de caixa para 2020 prevê um aumento aproximado nas receitas provenientes da operação portuária de 15%, colocando a Companhia em uma posição favorável até o mês de Julho de 2020 com um superávit financeiro de mais de R$ 6 milhões, sendo que esse superávit financeiro pode atingir mais R$ 8 milhões até dezembro do corrente ano”, informa nota do Sindicato.

De acordo com o Sindicato, a atual diretoria da empresa cogita realizar a dragagem no porto ainda em 2020 e com recursos próprios, ou seja, sem recorrer ao suporte financeiro do Governo do Estado. 



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