Espírito Santo: Portuários intensificarão manifestações em defesa dos empregos e contra a privatização da CODESA

Na quinta-feira (13), os trabalhadores realizaram uma carreata em repúdio à política do Governo Bolsonaro e da Direção da Codesa de privatizar os portos públicos e de efetuar demissões em plena pandemia.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 14/08/2020
Imagem de Espírito Santo: Portuários intensificarão manifestações em defesa dos empregos e contra a privatização da CODESA

Foto: Suport-ES

Portuários da ativa e aposentados do estado do Espírito Santo irão intensificar os protestos contra a privatização da CODESA (Companhia Docas do Espírito Santo)- maior complexo portuário da América Latina- neste mês de agosto.

Esse é o recado do Suport-ES (Sindicato dos Portuários), Sindguapor-ES  (Guarda Portuária) e da Intersindical para o governo Bolsonaro e para Direção da Codesa que anunciaram a intenção em privatizar os portos públicos no país e estão efetuando demissões de trabalhadores portuários em plena pandemia.

Na quinta-feira (13), os trabalhadores realizaram uma carreata em repúdio à política do Governo Bolsonaro e da Direção da Codesa de privatizar os portos públicos e de efetuar demissões em plena pandemia. A caravana teve buzinaço e percorreu os bairros vizinhos da CODESA, como Ilha das Flores, Paul e Vila Batista.

“Essas comunidades também vão sofrer o impacto com a venda do porto público, que é  importante para o povo de Vila Velha, para o povo de Vitória. Além de ser um gerador de emprego e renda e tem responsabilidade social”, disse o presidente do Suport-ES, Ernani Pereira Pinto. 

Na chegada ao Portão da Ilha do Príncipe, sede da CODESA, os trabalhadores se reuniram mais uma vez para informar os prejuízos que a sociedade vai ter com o desemprego dos portuários. 


Foto: Suport-ES



Demissões e prejuízos econômicos

Segundo o Sindicato, quase 100 funcionários de carreira da empresa foram demitidos e desligados desde 2019, enquanto os comissionados, com altos salários, continuam na folha de pagamento da empresa. Trabalhadores Portuários Avulsos (TPAs) também estão na iminência de perder mercado de trabalho, tendo em vista que os pequenos e médio exportadores, além dos operadores portuários, vão sofrer com o aumento nas tarifas e procurar outros estados para operar. 

Manifesto das Entidades Portuárias

A Federação Nacional dos Portuários (FNP), filiada à CNTTL, em conjunto com os seus sindicatos filiados e entidades  portuárias, que juntas representam 50 mil trabalhadores  no país, divulgaram um manifesto em defesa do trabalho e dos portos públicos.
Assinado por 12 entidades portuárias, o documento manifesta insatisfação com a política do governo federal de privatizar os portos públicos do Brasil, a começar pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Segundo as entidades sindicais, o plano do Governo já está em curso, com previsão de ir a leilão ainda este ano. 

Acesse aqui o manifesto das entidades portuárias
Baixe o Manifesto dos trabalhadores Portuários



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