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A Federação Nacional dos Portuários (FNP), filiada à CNTTL, em conjunto com os seus sindicatos filiados e entidades portuárias, que juntas representam 50 mil trabalhadores no país, divulgaram um manifesto em defesa do trabalho e dos portos públicos.
Assinado por 12 entidades portuárias, o documento manifesta insatisfação com a política do governo federal de privatizar os portos públicos do Brasil, a começar pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). Segundo as entidades sindicais, o plano do Governo já está em curso, com previsão de ir a leilão ainda este ano.
“Quase 100 funcionários de carreira da empresa foram demitidos desde 2019, enquanto os comissionados, com altos salários, continuam na folha de pagamento da empresa. Cortar despesas, então, não parece ter sido o argumento mais coerente para justificar os desligamentos”, desta texto do Manifesto.
As entidades denunciam que ao contrário do discurso liberal, as privatizações trazem consequências nefastas, não apenas com a demissão em massa, mas a população arcará com preços e tarifas elevadas, proibitivas, queda na qualidade dos serviços, insuficiência de investimentos, desemprego, precarização do trabalho, dentre outros malefícios.
Guarda Portuária
As entidades portuárias alertam sobre o descaso do Governo com a
Guarda Portuária, que vem sofrendo de forma desumana as demissões
realizadas pela CODESA, que dispensou trabalhadores das áreas
administrativas e operacionais. Outras denúncias são sobre o
plano de saúde, que em plena pandemia, passou a ter um custeio
mais alto por parte dos trabalhadores.
“A sede administrativa foi transferida para um condomínio na Enseada do Suá, deixando os galpões históricos à própria sorte, sem qualquer projeto de ocupação social ou cultural previsto para esse patrimônio público. Ficou clara a intenção de desvincular a administração do porto de sua essência arquitetônica, no sentido de mostrar à sociedade que o porto já está desocupado para que outro assuma o lugar", ressalta o documento.
Prejuízo econômico com a privatização
As entidades portuárias também alertam que os municípios como
Vitória e Vila Velha, no estado do Espírito Santo, vão sofrer
com a perda de arrecadação, com a privatização da
CODESA. “Quase 20% do total arrecadado por essas cidades
provêm das atividades portuárias. As entidades de classe vêm
se mobilizando junto às categorias, entidades,
comunidades, cidades e parlamentares, na tentativa de barrar
esse processo que sangra a democracia. Foram diversos
seminários, rodas de debates e reuniões com ministros, deputados,
senadores, governadores, prefeitos e vereadores para levar luz
aos olhos daqueles que se negam a
enxergar a realidade”, frisa documento.
Portuários do Espírito Santo fazem carreata nesta
quinta-feira (13)
O Sindicato dos Portuários do Espírito Santo
(Suport-ES) fará nesta quinta-feira (13) uma carreata
contra a privatização da CODESA. A concentração será, às 7h,
na Estrada de Capuaba – como é conhecido o trecho da BR 447
que dá acesso ao Terminal Portuário de Vila Velha (TVV).
Os dirigentes sairão de carro pelas ruas da capital capixaba
com destino à Portaria da Ilha do Príncipe (PDIP) da
empresa.
Acesse aqui o manifesto das entidades
portuárias
Baixe o
Manifesto dos trabalhadores Portuários
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