CNTT-CUT condena demissões no Metrô

Em nota, a entidade está indignada com o anúncio


Publicação: 07/08/2007
Imagem de CNTT-CUT condena demissões no Metrô

             A Direção da CNTT-CUT está indignada com o anúncio da demissão de 61 metroviários em São Paulo. A notícia foi divulgada, na terça-feira, dia 7 de agosto, pela grande imprensa e os responsáveis pela medida são o Metrô e o governador do Estado, José Serra (PSDB).

              A justificativa, no mínimo pífia, é de que estes profissionais apresentaram “mau desempenho” nas suas funções e, por isso, o seu desligamento da empresa.  O que nos causa estranheza é de que esta medida aconteceu após a categoria ter realizado paralisação nos dois 2 e 3 de agosto.

              Vale enfatizar que os trabalhadores estavam no seu pleno direito de fazer a greve que denunciou a manobra do Metrô e do governo estadual em pagar a Participação nos Resultados (PR) de forma proporcional, ou seja, privilegiando apenas os altos salários. Há mais de dez anos a empresa paga a PR igualmente para todos e, porque, agora, querem colocar em prática esta discriminação!?

            Ao invés de dialogar com a categoria, o Metrô responde com a demissão sumária de 61 metroviários, que ao nosso ver, não passa de represália política e de perseguição contra os trabalhadores. Quem viveu ou tomou conhecimento sobre a época da ditadura militar compreende que esta medida de José Serra simboliza a volta daquele período macabro da nossa história, além de representar o retrocesso nas relações capitalXtrabalho, também é um atentado à liberdade de expressão.

Nós da CNTT-CUT –  representamos mais de  500 mil trabalhadores dos setores de transporte de todo o país -- exigimos do governador Serra a imediata suspenção das demissões, levando em consideração que estes trabalhadores, assim como o governador, têm famílias, também propomos uma mesa de negociação permanente entre o Sindicato da categoria, a Confederação e o governo estadual, para que se possa dirimir conflitos e apontar soluções. 

A história nos mostrou que a censura e o cerceamento à liberdade de expressão foram péssimos exemplos à nação. O melhor caminho para amadurecer as relações no mundo do trabalho é o diálogo e a democracia.   

Fonte: Paulo Estausia é presidente da CNTT-CUT

 



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