Gripe A preocupa trabalhadores do setor aéreo

A Anvisa recomenda que os trabalhadores tomem todos os cuidados básicos de higiene para não contrair a doença.


Publicação: 14/08/2009
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A Gripe A  (vírus H1N1), também conhecida como gripe suína, tem sido motivo de preocupação da população brasileira. Para quem trabalha nos aeroportos, a tensão é maior. Segundo o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (FENTAC) Celso Klafke, Secretário Geral da CNTT-CUT, os profissionais do aeroporto do Rio Grande do Sul estão apreensivos. “Percebi que as pessoas que trabalham na área de embarque, no raio-x ou nos detectores de metal estão utilizando máscaras e luvas. O funcionário que quiser se sentir mais seguro tem o direito de usar esses assessórios “, avisa.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda que os trabalhadores lavem as mãos sempre que possível, cubram a boca e o nariz com lenço descartável ao espirrar, não dividam alimentos, copos, toalhas ou qualquer outro objeto de uso pessoal e evitem tocar olhos, nariz ou boca. 

Precauções nos Aeroportos

De acordo com a Anvisa, cada aeroporto deve adaptar sua estrutura a um plano de ação. Alguns firmam convênios com hospitais próximos, outros contratam médicos para fazer plantão. No mês de julho, mensagens de alerta começaram a circular nos voos domésticos, internacionais e aeroportos. O texto pede atenção aos sintomas da doença, como febre acompanhada de tosse ou dor de garganta e dificuldade respiratória. O vírus é transmitido através de tosse, espirro ou secreção nasal da pessoa infectada, com aparecimento dos sintomas entre três e sete dias depois do contato.

Apesar de ainda não haver uma vacina preventiva, a gripe tem tratamento.Porém, para o antiviral fazer efeito ele deve ser tomado até 48 horas após o aparecimento dos sinais do contágio. Também é importante evitar a automedicação, já que essa medida pode mascarar a doença, dificultar o diagnóstico ou até mesmo fortalecer o vírus.  

Fonte: SNA

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