Os vereadores da oposição em São Paulo articulam-se para derrubar logo a portaria do prefeito Gilberto Kassab que restringe a circulação de ônibus fretados na cidade. O vereador Chico Macena (PT) afirmou que a medida desrespeita o acordo estabelecido entre o Executivo e a Câmara Municipal de que a regularização do transporte desse tipo seria feita pelo envio de um projeto de lei com ampla participação da sociedade na discussão.
No entanto, a assinatura de uma portaria em pleno recesso do Legislativo gera irritação. Chico Macena, presidente da Companhia de Engenharia de Transportes (CET) na gestão Marta Suplicy, lembra que a medida entrou em vigor no dia 27 de julho e que os vereadores retomaram as atividades em 5 de agosto.
A determinação já está valendo por três semanas, gerando grande confusão. “Um decreto que proíbe de entrar no centro expandido vai inviabilizar, a médio prazo, esse tipo de serviço (o fretado). Além disso, não tenho dúvida de que vai, para cada passageiro que hoje usa o fretado, ter um veículo a mais nas ruas”, afirma o político.As empresas de fretados estudam entrar na Justiça contra a determinação, que restringe a circulação em uma área de 70 quilômetros quadrados.
Para o ex-presidente da CET Chico Macena, a medida de criar bolsões para os usuários de fretados possa se integrar no transporte público é inócua: “O fretado é uma demanda da população que tem poder aquisitivo um pouco maior e que não vai ficar no transporte público ruim. Ao contrário de resolver o problema da poluição, vai agravar o problema. Além do carro, outro impacto possível é juntarem quatro ou cinco pessoas e alugarem uma van, que vai ter impacto muito maior no trânsito”.
Chico Macena não tem dúvidas de que o caminho a ser tomado é o da regulamentação, e não o da restrição. “Proibir jamais porque nós consideramos o fretado também um transporte público. Está sob a fiscalização da prefeitura e, se for regulamentado, gera imposto e presta serviço.
Ao contrário de restringido, deveria ser estimulado dentro de algumas regras”, aponta. As regras defendidas pelo vereador são a limitação no número de paradas para não haver concorrência com o transporte regular ou, inclusive, fazer o transporte ponto a ponto, em que o ônibus não para no caminho para apanhar passageiros.
Fonte: Rede Brasil Atual Assessoria de Comunicação da CNTT-CUT
Secretário Nacional de Comunicação: Célio Barros
Assessoria de Comunicação da CNTT: Mídia Consulte
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL