73% dos paulistanos rejeitam restrição aos fretados

A medida, que entrou em vigor em SP no dia 27, foi sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).


Publicação: 28/07/2009
Imagem de 73% dos paulistanos rejeitam restrição aos fretados

            A restrição dos fretados em São Paulo, medida sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), tem causado muita confusão. Usuários revoltados e confusos, trânsito caótico nas imediações dos bolsões, chateação para moradores e protestos marcaram o primeiro dia da implementação da nova lei, no dia 27 de julho.             Os protestos continuaram no dia 28, quando moradores da Rua Guilherme Barbosa de Melo, na região da Avenida Luís Carlos Berrini, região nobre de São Paulo, fecharam o local em protesto contra a criação de um bolsão de embarque e desembarque e a situação caótica nas imediações.   O vereador João Antonio (PT) afirmou que a oposição ao prefeito Kassab já se mobiliza para tentar barrar a portaria.  

Insatisfação

              Um levantamento feito pela empresa H2R Pesquisas Avançadas mostrou que 73% dos paulistanos são contrários à restrição dos ônibus fretados. Segundo o instituto, 450 pessoas foram ouvidas sobre o assunto, sendo que a maioria dos entrevistados, em todas as classes sociais, se disse a favor da circulação do ônibus de aluguel. 

Vereadores       

                A restrição a fretados também foi criticada pela bancada do PT na Câmara Municipal. O vereador Antonio Donato apresentou um projeto de decreto legislativo propondo a suspensão da portaria que impõe a restrição. “Além de precipitada, a medida não poderia ser adotada por meio de uma portaria, mas sim por um decreto”, disse ele. O projeto precisa ser aprovado pela maioria dos vereadores após o fim do recesso da Câmara. Além de Donato, 32 dos 55 parlamentares manifestaram-se a respeito da restrição e maioria é contra a medida. 

Depoimentos dos vereadores petistas:

 “Sou contrário. Porque tirar da circulação nas ruas não resolve o problema do trânsito. Sou a favor de que se criem leis regulamentando sistema de operação destas frotas e, inclusive, estude a criação de linhas especiais com fretados nos bairros. Porque para o público que utiliza os fretados, mesmo pagando um pouco mais caro, ainda sairá mais barato que utilizar seus carros particulares; além da redução no número de carros circulando pela cidade”, Alfredinho, PT.  

"Entendo que restringir a circulação dos fretados no Centro não resolve um problema maior. A restrição não diminui a poluição. A cidade não está estruturada em termos de transporte público e os usuários ficam sem alternativa, superlotando os ônibus urbanos e igualmente o metrô”, Ítalo Cardoso, PT.  

“Sou contra a restrição dessa forma. Os fretados só estão crescendo porque falta transporte publico de qualidade. Em vez de melhorarem esse transporte, dificultam a vida das pessoas. Sem organização do transporte essas medidas não servem para nada”, Juliana Cardoso, PT.  

Fonte: Rede Brasil Atual com informações do Diário de São Paulo 

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