Sindicato dos motoristas de ônibus de São Paulo é suspeito de fraude

O Ministério Público apurará o desvio de dinheiro destinado ao plano de saúde.


Publicação: 22/07/2009
Imagem de Sindicato dos motoristas de ônibus de São Paulo é suspeito de fraude

Alvo de investigação do Ministério Público e da Polícia Civil de São Paulo, a direção do sindicato dos motoristas e cobradores da capital é suspeita de desviar aproximadamente R$ 350 mil por mês. O dinheiro é parte dos 1,75 bilhão que a prefeitura repassa por mês para subsidiar gastos com planos de saúde dos 35 mil associados. Na semana passada, a entidade foi alvo de uma operação. A apuração começou há um ano e partiu de denúncias de funcionários ligados ao sindicato, como informou o promotor Roberto Porto, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). “Parte do dinheiro que a prefeitura encaminha é desviada em prol dos diretores do sindicato. De cada R$ 50 recebidos (para cada associado), R$ 10 ficavam retidos”, explicou Porto. A suposta fraude estaria ocorrendo desde 2002.

O trabalho do promotor foi feito com a ajuda de policiais da 5ª Delegacia de Roubo a Bancos do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic). De acordo com Porto, os associados ao sindicato que denunciaram o suposto desvio de verba “têm ligação direta” com a direção da entidade, mas “não participavam do esquema”. Porto ressaltou que ainda não foi comprovada a irregularidade e que isso pode ser feito com a análise dos documentos e computadores apreendidos na operação da semana passada. Munidos de mandados de busca e apreensão, o promotor e os policiais estiveram na sede do sindicato, no bairro da Liberdade (região central), na empresa do plano de saúde Greenline, suspeita de ser conivente com o possível esquema e em cinco garagens de ônibus. Segundo Porto, houve um “acordo” entre os funcionários do sindicato suspeitos e representantes do plano de saúde. “Eles fazem um acordo. O plano de saúde sabe que vai receber R$ 40 e que R$ 10 ficarão retidos no sindicato. O plano concorda e é conivente”, disse o promotor.

Fonte: O Diário de São Paulo



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