A CNTT-CUT divulga a seguir nota dos trabalhadores metroviários de Porto Alegre que iniciaram greve na semana passada em protesto à Trensurb, que ofereceu reajuste de 10,5%, no entanto, a categoria reivindica 12,15%. Leia a seguir:
A greve dos metroviários gaúchos não se limita apenas a uma questão de aumento salarial. A paralisação é em defesa dos direitos dos trabalhadores. O índice de 12,15% pretendido pela categoria é o direito de repor perdas salariais. Não é aumento de salários, mas a reposição das perdas financeiras que acontecem, entre tantos motivos, pela defasagem imposta por índices inflacionários, o aumento de impostos etc.
O quadro de perdas salariais dos metroviários é crítico, porque o último acordo coletivo teve vigência de dois anos, portanto, as perdas podem ser multiplicadas por dois.Segundo os cálculos do Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul (Sindimetrô/RS), o índice de 12,15% ao ano, mas a Trensurb propõe 10,50% de reposição, desde que o Acordo Coletivo tenha vigência por um período de dois anos; o que é inaceitável para a categoria, já que não repõe as perdas e, impõe aos trabalhadores que enfrentem por mais dois anos uma redução salarial.
Além das questões que envolvem a reposição de perdas salariais, há também o fato da administração da Trensurb promover a divisão da categoria em “antigos e novos funcionários”. Sendo que os novos recebem menos benefícios, como adicional noturno. Mesmo que todos façam o trabalho por um período de tempo igual.Entre os diversos itens que trata a resolução número nove, o Sindimetrô não acha justo que trabalhadores que possuem as atribuições idênticas e que atuem nos mesmos horários possuam ganhos diferentes.
A Trensurb, contrariando o bom senso e o que é justo, propõe a manutenção da cláusula número nove, promovendo uma divisão na categoria.O Sindimetrô luta para que todos os metroviários sejam tratados de forma igual e tenham seus direitos preservados. Nossa greve não é baseada apenas em um índice, mas num esforço coletivo para combater ações que retiram os direitos dos trabalhadores.
Os metroviários são solidários para com os usuários que diariamente utilizam os serviços do metrô. Entendemos que uma paralisação traz muitos transtornos, mas estamos atuando conforme as determinações do Ministério Público do Trabalho que, através da lei de greve, orienta-nos a manter os serviços básicos do metrô.Queremos encontrar na população uma parceria nessa luta.
A maioria dos nossos usuários é composta por trabalhadores que também sofrem com a defasagem salarial e a forma de atuação das suas chefias. Pedimos a compreensão de toda a comunidade atingida pela greve. Esperamos que a qualidade dos nossos serviços, externadas até mesmo pela administração da Trensurb com publicações mostrando índices superiores a 90% de satisfação dos usuários, em breve volte a estar completamente à disposição.
Fonte: Sindimetro
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