O SINA-CUT (Sindicato Nacional dos Aeroportuários), filiado à CNTT-CUT, distribuiu manifesto à população e aos passageiros nos aeroportos reforçando que o combate à privatização da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) é uma das principais lutas da categoria. A intenção de privatizar o sistema conta com o apoio do Ministério da Defesa, da Casa Civil e da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
Segundo o documento do Sindicato, "a Infraero está sendo vítima da ação equivocada dessas entidades" porque a estatal é considerada há 35 anos sinônimo de competência, portanto, não é uma empresa falida. A categoria justifica ainda que, além de desempenhar um papel social importante no país, a Infraero é exemplo de padrão de segurança operacional.
Critica aos defensores
O SINA-CUT critica os defensores da privatização, argumentando que a Infraero exerce um papel completo, ao ser responsável pela infra-estrutura aeroportuária do país que vai desde a terraplanagem e à construção de pistas de pouso até o controle aéreo de um aeroporto.
O Sindicato ressalta que as medidas propostas pelo governo federal de aperfeiçoamento no setor não podem ser resolvidas com a privatização. "Tal medida apenas resultaria em um corte de gastos, o que, consequentemente, levaria a demissões em massa, perda de linhas internacionais, além do aumento de tarifas para os passageiros”, concluiu.
Além de 67 aeroportos, a Infraero também administra 80 unidades de apoio à navegação aérea e 32 terminais de logística de carga. Os aeroportos administrados pela estatal concentram cerca de 97% do movimento do transporte aéreo regular do país.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CNTT-CUT .
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