O Plano Nacional de Educação (PNE) foi
sancionado em junho, após forte movimentação da CUT e outras
entidades sociais. Mas, mesmo com o Projeto garantindo importantes
avanços, José Celestino Lourenço, o Tino, secretário nacional de
Formação da CUT, atenta que ainda falta um documento que atribua
sanções para quem não cumprir diretrizes que melhorem a Educação no
País. Com ele, os gestores públicos seriam obrigados a se
comprometer com a melhoria dos índices educacionais.
“Nós vamos, a partir de agora, discutir para aprovar uma Lei de
Responsabilidade Educacional. Nós temos a Lei de Responsabilidade
Fiscal e queremos a de Responsabilidade Educacional”, salienta
Tino. Segundo as metas do PNE publicadas no Diário Oficial da União
de 26/6/14, há o período de um ano para a aprovação da “Lei de
Responsabilidade Educacional, assegurando padrão de qualidade na
educação básica, em cada sistema e rede de ensino, aferida pelo
processo de metas de qualidade aferidas por institutos oficiais de
avaliação educacionais”.
Tino destaca que há uma proposta no Congresso, mas não será de
fácil tramitação. “Porque prevê a punição de governadores e
prefeitos que não cumprirem com a destinação correta dos recursos
para a Educação. Esse projeto é mais um elemento para a gente
verificar o uso bem feito das verbas que serão destinadas às várias
políticas, porque hoje há denúncias de desvios, como do FUNDEB,
para questões que não são vinculadas diretamente ao ensino. E aí é
claro que não avança a escola, a infraestrutura, e mesmo a
valorização profissional”, afirma o secretário CUTista.
A proposta a que Tino se refere é o Projeto de Lei nº 7.420/06.
Segundo o artigo 4 do PL, caso não haja efetivo empenho do poder
público na melhoria dos índices educacionais, os responsáveis podem
ser enquadrados em crime de responsabilidade, infração
político-administrativa e mesmo improbidade administrativa.
Os movimentos sociais da área debatem a iniciativa.
Avanços garantidos
A aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) no Congresso, em
junho, é uma vitória dos movimentos sociais historicamente
comprometidos com o avanço da qualidade da Educação no País. Para a
CUT, o PNE garante grandes avanços a médio e longo prazo, sendo o
maior deles a universalização da qualidade de Educação.
“O maior mérito do PNE é que universaliza a Educação de maior
qualidade para o conjunto da população brasileira. Nesse quadro de
desigualdades que nós temos no Brasil, ainda há quem queira escola
pobre para pessoas pobres. O PNE vai no sentido contrário”, afirma
o secretário nacional de Formação da CUT.
Para o dirigente, outro papel importante do documento é dar
parâmetros para outras instâncias da Federação construírem
estratégias para a qualidade da Educação regional. “O Plano
Nacional estava sendo aguardado para servir como referência para a
elaboração de Planos Estaduais e Municipais de Educação. As
diretrizes apontadas no PNE serão utilizadas e, assim, se constrói
um sistema de Educação de qualidade”, destaca Tino, para quem uma
ação nacional articulada é fundamental para o sucesso das metas até
2024.
Fonte: CUT
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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