Reunidos no Instituto Lula, na última semana, jornalistas estrangeiros de diversos meios de comunicação bombardearam de perguntas o ex-presidente Lula. No bate-papo, o ex-chefe do Estado brasileiro e entrevistadores convidados, falaram sobre a economia brasileira e mundial, eleição e, também, sobre questões da América Latina.
O crescimento do Brasil – em torno de 2% ao ano – foi uma das questões levantadas pelos jornalistas estrangeiros. Em resposta, o ex-presidente afirmou que o PIB brasileiro “não é o PIB que a gente gostaria”, mas, lançou uma pergunta à mesa: “Quem cresceu mais do que o Brasil?” Diante da resposta – Chile e Peru – o líder petista lembrou: “eles (países que cresceram mais) são pouquíssimos”.
Lula explicou que o Brasil vem sofrendo a mesma desaceleração de crescimento que atinge a Europa e os Estados Unidos. Porém, destacou uma diferença: Com a criação de empregos, num ritmo muito mais rápido do que o dos demais países. Nossa taxa de desemprego permanece na mínima histórica em torno de 5% enquanto é arrasadora e ainda crescente nos países em crise do Velho Continente e na América do Norte.
“Tem gente que acha que nós precisamos, para derrubar mais a inflação, ter um pouco de desemprego. Nós não pensamos assim”, disse . Ele também fez críticas à oposição e aos analistas financeiros internacionais que pregam, clamam e lutam pelo que chamam de gastos, de corte , quando na verdade querem cortes que o governo faz no social, o que, para o governo são investimentos.
“Acho que a gente tem condições de recuperar capacidade do crescimento do Brasil, inclusive em parceria com o setor privado. As reformas que a gente tem que fazer são reformas mais pontuais.”, apontou. O ex-chefe do governo do PT afirmou, ainda, que a presidenta Dilma, no seu próximo mandato, vai apostar na infraestrutura e em ciência e tecnologia para acelerar o crescimento.
América Latina
O ex-presidente também falou sobre seus colegas latino-americanos da Argentina, Venezuela, Bolívia e Colômbia: “Não vejo nenhuma decadência na América Latina, que nunca antes em sua história viveu em estabilidade como vive hoje”. Sobre o governo argentino de Cristina Kirchner e o caso dos “fundos abutres” detonadores da mais recente crise no país, apontou que “desde que Néstor Kirchner assumiu ,em 25 de maio de 2003, que escuto dizer que a Argentina vai quebrar. O fato é que é um país extraordinário que está conversando sobre o tema da dívida”.
O ex-presidente também elogiou a estabilização econômica promovida pelo governo do presidente Evo Morales na Bolívia, que conseguiu acumular reservas de US$ 15 bi, “o que representa quase a metade de seu PIB”. E comemorou a reeleição, de Juan Manuel Santos, na Colômbia destacando o diálogo de paz entre governo e as FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o ELN – Exército de Libertação Nacional.
O “pessimismo louco” contra o governo Nicolás Maduro na Venezuela também foi comentado pelo ex-presidente. “A Venezuela pode ter problemas, cometer erros, não deixar subir a inflação, interferir no câmbio, mas tem um potencial extraordinário”, concluiu.
Com informações do Blog do Zé Dirceu
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