Estudo
apresentado elo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), na última quinta-feira (26),
indica que o volume útil do Sistema Cantareira – que abastece
grande parte da região metropolitana de São Paulo, inclusive a
capital, além da região de Campinas e Piracicaba, chegará a zero
entre os dias 7 e 8 de julho, ainda antes do final da Copa do
Mundo.
A partir
desta data, diz o relatório, a falta de chuva fará com que todo o
sistema passe a operar exclusivamente com o chamado volume morto,
que por sua deve ser suficiente para, no máximo mais que 100 dias
de abastecimento.
Revista do Brasil: Racionamento, palavra
proibida
Pesquisador
da Unicamp e consultor do consórcio, Antônio Carlos Zuffo explicou,
ao apresentar o estudo, que dos quatro reservatórios que compõem o
sistema, dois (o Jaguari e o Jacareí) já estão captando o volume
morto, que é lançado nos outros dois reservatórios (Cachoeira e
Atibainha) para mantê-los com volume positivo. “Porém, daqui a 10
dias, os reservatórios que ainda não recorreram diretamente à
reserva só terão em sua capacidade água vinda deste recurso, ou
seja, a água que em condições normais é utilizada para o
abastecimento já terá se esgotado.”
“Isso
indica o perigo de desabastecimento. Caminhamos a passos largos
para o desabastecimento, estamos em plena crise, não dá para
negar”, completou. Para o especialista, desde o fim do ano passado
deveria ter sido implementado um sistema de rodízio ou racionamento
para evitar o esgotamento do recurso.
Solidariedade
O PCJ
apresentou também uma proposta de captação e distribuição de água
baseada em um modelo utilizado em estados do Nordeste em tempos de
escassez. Segundo o modelo, deve haver um revezamento entre os
setores industrial, urbano e agrícola, de forma a evitar um pico de
consumo em um mesmo período.
“É um
modelo baseado na solidariedade. O organismo gestor participa, mas
a própria comunidade executa e compartilha as ações. É preciso
sensibilizar os usuários para que a água não falte para ninguém.”,
explicou o secretário Executivo do Consórcio PCJ, Francisco
Lahoz.
Para que
seja executado, o plano deve ter a adesão total dos usuários –
municípios, indústrias e produtores agrícolas que têm autorização
para fazer captação dos rios que compõem o sistema. Segundo o
secretário, embora o Sistema Cantareira abasteça a Grande São
Paulo, e as regiões de Campinas e Piracicaba, em caso de
desabastecimento, as duas cidades do interior sentiriam mais os
reflexos porque a capital possui mais de um sistema para o
abastecimento. "Na Grande São Paulo, 30% do consumo depende do
Cantareira. Aqui na região, só temos o Cantareira, e os nossos
lençóis freáticos já estão baixos", explicou.
Com informações da Rede Brasil Atual
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