O relatório divulgado no dia 16 de outubro pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), aponta que o Brasil está entre os países com maior desigualdade salarial. De forma geral, o estudo é positivo para o Brasil, mostrando que desde 1990 a desigualdade de renda esteve em queda e ainda afirmando que países como Brasil, Malásia e Maurício são exemplos de que não é preciso parar de crescer ou barrar novas vagas de emprego para combater as desigualdades.Mas o estudo também revela que o Brasil é o país com maior desigualdade salarial, comparando os 10% que ganham mais com os 10% que ganham menos. Dessa forma, o Brasil fica ao lado de China e Estados Unidos no ranking dos países mais desiguais. O relatório ainda mostra que entre os anos 1990 e 2005 essa desigualdade teve um aumento de 70% em todos os países pesquisados.Segundo o estudo, o Brasil teve crescimento da produtividade superior ao aumento de salários o que causou um impacto na parte salarial do Produto Interno Bruto (PIB) que declinou de 45% em 1990 para 39% em 2005.A desigualdade também está no sistema de cobrança de impostos. A OIT mostra que em 2004, os brasileiros que ganhavam até dois salários mínimos pagavam 46% de impostos indiretos, enquanto que quem ganhava mais de 30 salários mínimos gastava 16% com impostos o que fez com que o número de pobres sofresse um aumento de 21% entre 1990 e 2004.O estudo ainda mostra que os postos de trabalho no país aumentaram em 2% desde 1990. Apesar deste crescimento, a OIT afirma que o trabalho informal é uma realidade no nosso país e que 70% dos brasileiros trabalham sem carteira assinada.
Natália Vieira, assistente de comunicação, com informações do jornal Valor
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