A CUT/SP e os movimentos sociais irão
às ruas no próximo dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. A
concentração será, às 9h, no metrô Pinheiros, à Rua Sumidouro,
próximo à Praça Victor Civita.
As entidades vão esclarecer a população sobre a grave crise
de abastecimento de água no Estado de São Paulo e denunciar o
descaso tanto do governo Alckmin – que sabia da crise e não fez os
investimentos necessários – como da Sabesp, para quem a água é uma
mercadoria para dar lucro e não um bem essencial à vida.
Os participantes irão em caminhada até a sede central da Cetesb -
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental -, Avenida
Professor Frederico Hermann Júnior, 345 - Alto de Pinheiros.
A realização da manifestação foi uma das propostas do seminário “A
Crise da Água em São Paulo”, promovido pela Bancada do PT na
Assembleia Legislativa e CUT/SP, em 13 de maio de último e
que contou com a participação de diversas entidades sindicais,
sociais e dos deputados do PT.
Ainda no dia 5 de junho, representantes dos movimentos sociais irão
entregar uma carta-compromisso ao secretário estadual de Recursos
Hídricos do Estado, Mauro Arce.
Vai ter Copa, o que não vai
ter é água em São Paulo
Durante a 14ª Plenária Estatutária da CUT/SP, que aconteceu no
Adamastor em Guarulhos, o presidente da CUT/SP, Adi dos
Santos Lima, apresentou o Boletim “Vai ter Copa, o que não vai ter
é água em São Paulo” , elaborado pela CUT/SP e movimentos sociais
que mostra um histórico da crise da água e o descaso do governo
tucano. “Fizemos 100 mil jornais e queremos que todos os sindicatos
filiados abracem esta luta. Estudos mostram que Cantareira precisa
de cinco anos para voltar à situação normal. Essa realidade é
preocupante e, por isso, queremos chamar a atenção da opinião
pública”, explica Adi.
O assessor da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Edson
Aparecido da Silva, também coordenador da Frente Nacional pelo
Saneamento Ambiental, abordou o tema da água na 14ª Plenária,
no dia (29)
Ele afirmou que a situação em São Paulo é pior que o semi-árido
nordestino.
Segundo Edson, a crise da água não afeta só as pessoas no consumo,
mas também os empresários e a produção. "É importante que a CUT
debata os males da escassez deste recurso que podem afetar a classe
trabalhadora".
Abaixo do recomendado
O Estado de São Paulo, com 2.468 m³ por habitante/ ano, encontra-se
abaixo do recomendado. Pior do que isso é o reservatório da Bacia
do Alto Tietê, em estado crítico, com apenas 201
m³/habitante/ano.
Os governos do PSDB não transformaram em soluções práticas,
ressalta o especialista, uma série de estudos e orientações que
foram feitas há anos. "A Sabesp deveria ter começado desde outubro
do ano passado um processo de racionamento oficial da água, mas não
fez porque é uma empresa administrada por gestão público-privada.
Quantos menos água as pessoas consomem, menos receita os
acionistas privados no Brasil e em Nova Iorque terão",
explica.
Redação CNTT/CUT com informações da CUT/SP
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