Medida que inclui aeroportos no PND decepciona CNTT-CUT

Em entrevista, o vice-presidente da CNTT-CUT, Celso Klafke(foto)disse que está "decepcionado" com o governo.


Publicação: 13/10/2008
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              A notícia de que o governo federal incluirá no Plano Nacional de Desestatização (PND) os aeroportos internacionais Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, e Viracopos, em Campinas, “irritou” lideranças do movimento sindical cutista. A informação foi publicada pelo Jornal O Globo, na sexta-feira, dia 10 de outubro, baseada em uma resolução do Diário Oficial da União assinada pelo presidente do Conselho Nacional de Desestatização e ministro da Indústria e Comércio, Miguel Jorge, que recomendou que a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) cuide do processo de privatização dos dois aeroportos. A medida, no entanto, ainda será submetida  à apreciação do presidente Lula.  

              Em entrevista ao Portal da CNTT-CUT, o vice-presidente da entidade e presidente Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC-CUT), Celso Klafke, disse que ficou “decepcionado” com este encaminhamento. “Há duas semanas nos reunimos com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Luis Dulci, que se comprometeu em não tomar nenhuma providência sem antes debater o tema com a CNTT-CUT, com os sindicatos do setor e com a CUT. Pelo visto isto não aconteceu”, frisa.  

               Celso reforça que as entidades do setor aéreo não concordam com a privatização dos aeroportos e nem com o modelo de abertura de capital, que na realidade, seria um tipo de privatização pela metade. “Defendemos a Infraero como uma estatal pública”, atesta.  

Mídia oculta dados            

                 O sindicalista justifica que não há necessidade de o governo tomar esta iniciativa e que a mídia é a principal interessada pela privatização. “A grande imprensa apenas tem divulgado um lado da notícia, a que lhe interessa que é a concessão dos aeroportos para a iniciativa privada. Na verdade, eles não noticiam que foram investidos mais de R$ 400 milhões em obras no aeroporto do Galeão, que representa 20% da receita da Infraero. Isso quer dizer que não há sucateamento, como defendem aqueles que querem privatizá-lo”. 

Debate tem que ser público

            O presidente da FENTA-CUT enfatiza que cabe ao governo federal tornar este tema da privatização dos aeroportos e da Infraero público. “Vamos cobrar da União uma postura transparente e também queremos que haja um debate público sobre o tema com os trabalhadores e com as entidades representativas do setor”, finaliza.  

Fonte: Viviane Barbosa – Assessoria de Comunicação da CNTT-CUT

 



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