Jornada Mundial pelo Trabalho Decente

“Fiscalização do Estado e inclusão na pauta sindical são fundamentais nessa luta”, diz secretário-geral da CUT


Publicação: 07/10/2008
Imagem de Jornada Mundial pelo Trabalho Decente

Na próxima sexta-feira (10), a CUT e outras centrais sindicas sairão às ruas na Jornada Mundial pelo Trabalho Decente. A atividade convocada pela Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação Sindical dos Trabalhadores da Américas (CSA) trabalhará com atos nas principais capitais do país - em São Paulo a atividade será na Praça Ramos. O tema se refere a um princípio fundamental da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que tem como base a liberdade, igualdade, segurança e dignidade para todos trabalhadores e trabalhadoras. O secretário-geral da CUT, Quintino Severo, falou ao Portal Mundo do Trabalho sobre os pontos fundamentais da jornada.

PMT- Qual é a sua avaliação sobre a Jornada Mundial pelo Trabalho Decente?

Quintino - Acredito que o principal é entendermos o conceito de trabalho decente que é muito amplo - ele não é apenas de trabalho escravo ou infantil. Esses não são os únicos trabalhos indecentes, por isso precisamos aprofundar esse debate. Ele trata de questões que dizem respeito a todos os seus direitos como as convenções 151 (que garante o direito à negociação coletiva no setor público) e a 158 (que coíbe a demissão imotivada) da OIT, que em nossa opinião, está dentro do trabalho decente. Para a CUT essa jornada fortalece lutas que já são feitas no Brasil, portanto é importante a participação na jornada mundial, pois ainda há muito a ser feito.

PMT- Que aspectos você destacaria como fundamentais?

Quintino - Eu entendo que é importante destacar o fortalecimento do papel do Estado no combate ao trabalho indecente e precário, acho que a fiscalização é fundamental. No dia 10, encerramos a nossa atividade em São Paulo com a entrega de um documento cobrando essa fiscalização das superintendências das DRTS. O mesmo deverá ser feito em todo Brasil. Outro desafio é ampliar o comprometimento de dirigentes e militantes sindicais a necessidade de fortalecer o trabalho decente no Brasil incorporando o tema em suas agendas. Esses dois elementos são fundamentais.

PMT- E o dia 10 de outubro?

Quintino - Eu gostaria de convocar nossa militância a participar dessa mobilização que acontece em todo país. Na capital paulista, o ato foi convocado para as 10 horas, na Praça Ramos, e sairemos em passeata até a Delegacia Regional do Trabalho (Rua Martins Fontes, 109). Vamos às ruas mais uma vez, em defesa do trabalho decente, da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, da ampliação da oferta do primeiro emprego e de qualificação ao jovem, da garantia de emprego digno com carteira assinada, do respeito à organização sindical, do combate ao trabalho infantil e escravo, da igualdade de direitos entre homens e mulheres e contra a discriminação de gênero, raça ou orientação sexual.

 

Fonte: CUT



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