Infraero também questiona privatização dos aeroportos

“Esta proposta é prejudicial aos trabalhadores e ao país", afirmou o presidente da CNTT-CUT, Paulo Estausia


Publicação: 06/10/2008
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  A ameaça de privatização dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Viracopos, em Campinas, tem sido questionada não apenas pela CNTT-CUT e pelos sindicatos do setor aéreo mas também pela própria Infraero.

   Em nota publicada pelo Jornal Folha de S.Paulo, no dia 3 de outubro, o presidente da estatal, Sérgio Gaudenzi, disse que "não há nenhuma determinação do governo para isso". A proposta de concessão dos aeroportos à exploração da iniciativa privada tem sido defendida pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim e pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

    Na semana passada, dirigentes da CNTT-CUT, do SINA-CUT e da CUT Nacional estiveram em audiência com o Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Luis Dulci, para debater a não privatização dos aeroportos. “Esta proposta é prejudicial aos trabalhadores e ao país, pois não leva em consideração questões importantes de segurança nacional”, afirmou o presidente da CNTT-CUT, Paulo João Estausia, que também preside o Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região.

   O presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, presente à audiência, disse que não há necessidade de o governo privatizar os aeroportos e que a  Central tem propostas para fortalecer a Infraero e aperfeiçoar o atendimento prestado à população.

 

Compromisso e números

 

   O Ministro Dulci se comprometeu em nome da presidência da República a não encaminhar nenhuma proposta de mudança da gestão dos aeroportos brasileiros sem antes debater o tema com os trabalhadores do setor.

    Segundo informações da Transport Research Laboratory/TRL (2006), a Infraero é a terceira maior operadora de aeroportos do mundo, responsável por um negócio envolvendo 110 milhões de passageiros/ano (2007) e 569 mil toneladas/ano (2005) de cargas.

   Além desse número considerável, a Infraero foi concebida como uma rede de aeroportos, isso significa que perder, por exemplo, Viracopos (Campinas) é o mesmo que perder verbas que cobrem o déficit de 38 outros aeroportos.  “Queremos debater amplamente com o governo e com a sociedade outra forma, que não essa, de administrar os aeroportos de nosso país”, concluiu o presidente da CNTT-CUT.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da CNTT-CUT com informações do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba



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