Os metroviários realizarão ato público na estação Barra Funda para denunciar e protestar contra as más condições de trabalho desta estação e de outros locais de trabalho do Metrô.
A categoria também reivindica que sejam contratados mais funcionários por meio de concurso externo e para que seja possível prestar melhor atendimento aos usuários. Como conseqüência, cobram o fim do acúmulo de funções e do trabalho sob pressão.
Mais usuários, menos funcionários
Cerca de 750 mil pessoas a mais passaram a usar o transporte metroviário desde a implantação do Bilhete Único integrado.
Ocorre que, ao invés de contratar mais pessoas para atender esta demanda de forma adequada, o Metrô prefere sobrecarregar e pressionar os metroviários, que já têm a sua rotina de trabalho marcada por constante pressão e humilhação – principalmente na estação Barra Funda, onde circulam mais de 200 mil usuários por dia.
Jornadas excessivas e horas extras
Tem sido comum as chefias implantarem jornadas de trabalho conforme conveniência – contrariando o acordo coletivo negociado com o Sindicato e registrado na Superintendência Regional do Trabalho.
Além disso, há sobrecarga de trabalho e excesso de horas extras, o que obriga os metroviários a permanecerem por até três horas em bilheterias confinadas, mal ventiladas e com móveis inadequados.
Pressão e punição
As chefias da estação Barra Funda tem aplicado punições aos metroviários, como forma de se auto-afirmar, intimidar e abusar do poder que têm. Situações como estas, mais a sobrecarga de trabalho realizado sob pressão, tem gerado vários afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho. Reivindicamos condições dignas de trabalho para podermos prestar um serviço de transporte decente a toda a população.
Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo
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