Dinâmicas
diferentes, mas um só objetivo: repudiar os 50 anos do golpe, os
crimes da ditadura militar, exigir justiça e reparação, e resgatar
a história de luta dos trabalhadores e trabalhadoras. Foram 21 anos
de ditadura militar (1964 – 1985) que precisam ser lembrados para
que ditaduras nunca mais aconteçam. Serão diversos atos espalhados
por todo o Brasil no período entre 31 de março e 2 de abril.
Trabalhadores, trabalhadoras e o movimento sindical foram os
principais alvos da ditadura. Centenas de entidades sindicais
sofreram intervenções, com sindicalistas combativos, de diretorias
democraticamente eleitas, presos, torturados e até mesmo
assassinados. Ataques aos direitos sindicais e trabalhistas foram
aprovados pelos militares e empresários comprometidos com a
ditadura, como a lei anti-greve, a lei de arrocho salarial e o fim
da estabilidade no emprego.
Agora, depois de 50 anos, está em atividade a Comissão Nacional da
Verdade (CNV) que tem entre os seus objetivos investigar os crimes
da ditadura militar. No âmbito da CNV funciona o Grupo de Trabalho
(GT) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento
Sindical. Este GT tem ativa participação da CUT por meio da sua
Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça, que apoia os seus
trabalhos. A Comissão da Memória da CUT organizou atos para ouvir
depoimentos, denunciar os crimes do regime militar e está
mobilizando os sindicatos para as manifestações que ocorrerão na
próxima semana.

Confira baixo a programação pelos Estados:
No Pará, o ato sindical unitário acontece no dia
1º/4 em Belém. Haverá o lançamento da Comissão da Verdade e Memória
dos Trabalhadores – 50 anos do golpe militar de 64. A atividade
ocorre na OAB-PA (praça Barão do Rio Branco, 93 – Campina), a
partir das 10h.
Em Sergipe, a CUT tomou a iniciativa de organizar
atividades nos dia 31 de março e 1º de abril. Às 18h30 do dia 31, a
Central realiza um debate no auditório da Sociedade Semear.
Ex-presos políticos da ditadura em Sergipe falarão sobre a atuação
dos militares no Estado contribuindo para a reflexão conjunta
acerca do Golpe.
No dia 1º de abril, os movimentos sociais de Sergipe constroem o
ato ‘Ditadura Nunca Mais’, no Calçadão da João Pessoa em frente ao
Banese a partir das 8h30 da manhã. A manifestação pede a punição
dos torturadores e ditadores, a criação da Comissão da Verdade e
Memória em Sergipe e a retirada do nome de ditadores e torturadores
de prédios públicos, praças, bairros e avenidas.
Em Santa Catarina, o ato é dos movimentos sociais
e tem a participação da CUT. O Fórum de Comunicação da Classe
Trabalhadora junto com o movimento estudantil, o Coletivo
Catarinense Memória Verdade e Justiça e demais entidades sindicais
e do movimento social estarão reunidos para lembrar os 50 anos do
Golpe Militar e as atrocidades cometidas pela ditadura no Brasil. O
Fórum vai aproveitar para coletar assinaturas para o Projeto de Lei
de Iniciativa Popular para a democratização das comunicações no
Brasil.
A concentração do ato será a partir das 15h, na sede da União
Catarinense Estudantil (UCE), na rua Álvaro de Carvalho, 246,
Centro. A marcha fará paradas em frente ao prédio da Farmácia
Catarinense, onde era a livraria Anita Garibaldi, do PCB e onde a
repressão, em 1964, retirou os livros e os queimou na calçada; no
Prédio da antiga FAED, onde funcionava o Centro de Informações da
Marinha, base da repressão em Santa Catarina (CENIMAR); no Museu
Cruz e Souza, antigo palácio do Governo do Estado; encerrando as
atividades na Esquina Democrática, no Centro da Capital.
Já em Goiás, o Fórum Honestino Guimarães Ditadura
Nunca Mais - do qual a CUT-GO faz parte -, está realizando nesta
segunda-feira (31) uma panfletagem para convocação da grande
manifestação que terá lugar nesta terça (1º de abril), a partir da
Assembleia Legislativa. Não custa recordar que Honestino era
goiano, líder estudantil e desapareceu nos porões do Pelotão de
Investigações Criminais de Brasília (DF) por volta de 1976.
Das 10 às 14 horas, na Praça do Bandeirante, no Centro de Goiânia,
um grupo grande, forte e animado faz o "esquenta" da Manifestação
de Repúdio aos 50 anos Golpe Militar no Brasil, que
acontecerá nesta terça (1º), com concentraçao na Assembleia
Legislativa, a partir das 9 horas.
Acontecerão também duas atividades em São Paulo: o
ato unificado “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar”, em
31 de março de 2014, a partir das 9h, no pátio externo do prédio da
Rua Tutoia, nº 921, prédio tombado que abrigou o DOI-CODI,
organismo de repressão da ditadura, onde centenas de pessoas foram
torturadas e muitas assassinadas. Os movimentos sociais querem que
aquele espaço seja convertido em um lugar de memória.
Já no dia 2 de abril, haverá um ato no Tuca/PUC-SP (Rua Monte
Alegre, 1024, Perdizes). A partir das 18h será a inauguração do
Monumento ao Nunca Mais nas dependências da PUC-SP. Às 19h, ato em
homenagem à Resistência e luta pela democracia.
No dia 1º de abril também ocorrerá uma caminhada e ato no centro do
Rio de Janeiro, com a participação da CUT, outras
centrais, movimentos sociais e partidos
políticos.
São
Paulo
Cerca de 140 entidades se reuniram na segunda- feira, dia 31 de
março, em frente ao prédio onde funcionava, à época, a sede do
DOI-Codi órgão de repressão da ditadura, em São Paulo, e que
hoje ocupa o 36º DP, no bairro do Paraíso, zona sul da capital.
O protesto, organizado pelas redes sociais, pediu a punição aos
militares responsáveis pela morte, tortura e desaparecimento de
militantes de esquerda durante a ditadura militar. Também
reivindicou que o espaço seja transformado em um memorial em
homenagem às vítimas. Durante o ato, houve apresentações de teatro
alusivas ao período e uma gravação de Rubens Paiva, ex-deputado que
desapareceu durante os anos de repressão.
Também houve a leitura em voz alta dos participantes, que tinham e
mãos fotos das vítimas da ditadura, de um manifesto que continha
nomes de mais de 50 pessoas que morreram no prédio do DOI-Codi
paulista, entre eles o do jornalista Vladimir Herzog. O texto
chamou a data de 31 de março de "Dia da Vergonha Nacional".
2 de abril
Entidades dos movimentos sociais voltarão às ruas na quarta-feira
em frente ao Teatro Tuca/PUC-SP (Rua Monte Alegre, 1024, Perdizes).
A partir das 18h, eles inaugurarão o Monumento '' Ditadura
Nunca Mais'' nas dependências da Universidade. Às 19h,
acontecerá um ato em homenagem à Resistência e Luta pela
Democracia.
Com informações da CUT Nacional
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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