Os abusos
cometidos pela Gol Linhas Aéreas contra os trabalhadores foram
novamente alvos de denúncia e ato de repúdio. Representantes de
diversos sindicatos filiados à CUT Brasília realizaram, na manhã da
quinta-feira, 13, um protesto contra as perseguições e a demissão
de dirigentes sindicais, em frente ao check in da empresa, no
Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília. (Foto: CUT-DF)
No dia 4 de fevereiro, o secretário geral do Sindicato dos
Aeroviários de Brasília (Sindaero-DF), Luciano de Oliveira, foi
demitido por justa causa. A empresa utilizou-se de uma foto postada
em uma rede social para alegar que o dirigente teria denegrido
publicamente a imagem da Gol. Na verdade, Luciano, em exercício de
seu mandato de dirigente sindical, estava denunciando o descaso da
empresa com passageiros e assédio moral contra trabalhadores,
muitas vezes submetidos a situações constrangedoras. O Sindicato
conseguiu reverter a demissão arbitrária na Justiça e Luciano está
sendo reintegrado à empresa. "Nem as multas aplicadas pelo Tribunal
Regional do Trabalho à Gol estão sendo suficientes para frear as
arbitrariedades que a empresa pratica", disse Luciano, referindo-se
à condenação da companhia aérea em R$ 1 milhão por prática
antissindical, no final do ano passado.
Problemas escondidos
Luciano informou que a empresa esconde vários problemas. "Ocorre de
tudo na Gol, desde mudanças de função, claramente para diminuir os
salários, a sobrecarga de trabalho por conta da falta de
funcionários, a não renovação e distribuição inadequada dos
equipamentos de proteção individual, e o constrangimento dos
próprios passageiros, como no caso daqueles que têm dificuldade de
locomoção, pois a empresa não faz a manutenção correta de um
equipamento apropriado para levá-los a bordo da aeronave,
sujeitando os trabalhadores a fazer esse transporte no braço",
conta.
Sobre a demissão, Luciano afirma ser evidente o caráter
revanchista. "A minha deminssão ocorreu quando estávamos
construindo a nossa pauta de reivindicações, em que o carro chefe
era justamente o fim do assédio moral, uma prática constante na
Gol", enfatizou.
Comportamento desumano
Em sua fala, o secretário de Administração e Finanças do Sindicato
Nacional dos Trabalhadores em Embaixadas, Consulados e Organismos
Internacionais no Brasil (Sindnações), Marcondes Rodrigues da
Silva, lembrou que é lamentável que isso ocorra no século XXI. "Não
é possivel que ainda ocorram comportamentos desumanos e desleais
como esses. Não queremos benesses, mas que a legislação seja
cumprida", afirmou.
Participaram da manifestação representantes do Sindicato dos
Instrutores de Auto Escola (Sieame), Sindicato dos Trabalhadores em
Limpeza Urbana do DF (Sindlurb), Sindicato dos Empregados em
Estacionamentos e Garagens Públicas e Privadas do Distrito Federal
(Seeg), Sindnações e Sindaero-DF.
Redação com CUT
Brasília
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