A
Secretaria de Portos (SEP), os ministérios dos Transportes e da
Agricultura, a Companhia Docas do estado de São Paulo (Codesp) e
todos os órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos no
processo logístico de escoamento da safra agrícola 2013/2014
reuniram-se na segunda-feira, 3 de fevereiro, em Santos, para
apresentar seus respectivos planos de trabalho de monitoramento do
tráfego de caminhões desde o embarque na região produtora até a
chegada ao complexo portuário.
O monitoramento começou na segunda-feira e faz parte do esforço
conjunto para mitigar os transtornos nas entradas das cidades e nas
estradas de acesso ao porto. Esse sistema tem potencial de evitar
os problemas enfrentados no passado durante o escoamento da
safra.
Troca de
informações
A partir desta primeira quinzena de fevereiro, o grupo técnico
trocará informações sobre a situação do tráfego dos caminhões ao
longo das rodovias e dos terminais portuários.
Além da SEP e dos ministérios da Agricultura, dos Transportes e da
Codesp, estão envolvidos na ação planejada a Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq), Agência Nacional de Transportes
Terrestres (ANTT), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Rodoviária
Estadual, prefeitura de Santos e Companhia de Engenharia de
Trânsito (CET) do município. “Vamos dar todas as informações para
que os produtores e as transportadoras possam organizar o
transporte de suas cargas”, explicou o diretor do Departamento de
Informações Portuárias da SEP, Luis Claudio Montenegro.
Multas
Nesta semana, será publicada a norma da Antaq que prevê a aplicação
de multas para o terminal que não seguir as regras de agendamento
prévio para desembarque de caminhões carregados de grãos em Santos,
determinadas pela resolução 136/2013 da Codesp. “Temos um
regramento que agora todos conhecem. E vamos monitorar os caminhões
desde a origem do embarque”, reforçou o diretor.
Ele acrescentou que o grupo técnico vai orientar e identificar quem
eventualmente não está cumprindo o regramento. “A partir de agora
vamos gerar relatórios diários e acompanhar o que está acontecendo
à luz da resolução da Codesp. O nosso papel é mostrar que a
resolução é confiável e traz benefícios para todos”, comentou.
Agendamento
Montenegro fez ainda um alerta: “o caminhoneiro que ao chegar no
porto sem agendamento causará um problema para ele, para o terminal
e para o embarcador”.
O agendamento da chegada de caminhões ao complexo portuário de
Santos foi aperfeiçoado e é a principal medida para reduzir os
riscos de congestionamento. Através desse sistema, todos os
caminhões transportando graneis de origem vegetal pré-agendados
serão direcionados, obrigatoriamente, para pátios de triagem
localizados no planalto ou na Baixada Santista.
Em pátios reguladores da Baixada Santista os caminhões aguardarão a
chamada (por meio eletrônico) do terminal portuário ao qual se
destinam para procederem à descarga.
Os terminais informam à Autoridade Portuária sua capacidade de
recepção de veículos e a quantidade agendada diariamente. O sistema
de monitoramento acompanha o cumprimento desse processo. Aqueles
que não cumprirem o agendamento serão autuados pela Codesp e
multados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários
(Antaq).
Estrutura
O diretor presidente da Codesp, Renato Barco, explica que o Porto
de Santos tem estrutura de armazenagem e capacidade de embarque
para operar, sem transtornos, a safra 2013/2014. “São terminais
modernos com sistemas de recepção e embarque automatizados e ágeis.
O porto possui uma capacidade estática para armazenar cerca de 1
milhão de toneladas de graneis de origem vegetal (12 navios) e
embarcar 200 mil toneladas/dia”, afirma.
O presidente ressalta que a estrutura de armazenagem do porto não é
destinada a estocagem da safra, mas para abastecer de cargas os
navios que atracam em Santos.
Cabe destacar os investimentos realizados pelo governo federal,
através da SEP no sistema viário da margem esquerda do porto
(Guarujá), que permitiram, através da primeira fase da
Avenida Perimetral Portuária, eliminar importante conflito
rodoferroviário naquela região. A medida contribuiu para agilizar o
fluxo de veículos no local.
Outra importante intervenção foram as obras realizadas na rua
Idalino Pinez (rua do Adubo), atualmente único acesso a área
portuária na margem esquerda do porto (Guarujá), que restabeleceu a
velocidade adequada naquela via.
Redação com Secretaria Especial de Portos
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