CNTT/CUT parabeniza os cartunistas brasileiros

No dia 30 de janeiro foi comemorado o Dia do Quadrinho Nacional.


Publicação: 31/01/2014
Imagem de CNTT/CUT parabeniza os cartunistas brasileiros

As histórias em quadrinhos começaram a aparecer no Brasil no século XIX. Mas antes de se apresentarem em tiras, assumiam forma de charges e caricaturas. No dia 30 de janeiro de 1869, o cartunista Angelo Agostini publicou a primeira história em quadrinhos brasileira, As aventuras de Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à Corte. E, a partir de 1984, a data passou a celebrar o Dia do Quadrinho Nacional.
O gênero, conhecido como 9ª arte, agrada crianças e adultos. Uma pesquisa realizada recentemente, com alunos de escolas públicas de São Paulo, apontou que as histórias em quadrinhos são o tipo de leitura preferido dos pequenos. E, ainda, ajudam os leitores a se aproximar de outros tipos de literatura.    No Brasil, a história em quadrinhos de mais sucesso é a Turma da Mônica. Criada por Maurício de Sousa, em 1959, a produção abocanha 86% do mercado nacional. Fora daqui, a turma também tem sua participação: 40 países, com 14 idiomas, vendem seus gibis e outros produtos licenciados.
Outro cartunista que ajudou a difundir a 9ª arte no Brasil foi Ziraldo, pai do Menino Maluquinho e de mais dezenas de personagens. Em 1960, o desenhista lançou a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, A Turma do Pererê. A publicação trouxe outra novidade: foi a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil.
O Dia do Quadrinho Nacional terá diversas comemorações pelo Brasil. Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo são algumas das cidades que organizaram atrações para este dia.  Neste ano, o ápice das comemorações acontece no próximo sábado, 1º de fevereiro, com a premiação da 30º edição do Troféu Angelo Agostini, no Memorial da América Latina, em São Paulo.



Cartoon no meio sindical
No meio sindical, o cartoon foi uma importante ferramenta de expressão e reivindicação dos direitos dos cidadãos. Um dos principais nomes desse tipo de arte é o cartunista Laerte, famoso pelos seus trabalhos em O Pasquim e a Balão, além de colaborar de nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo e nas revistas Istoé e Veja.
Outro cartunista importante para o movimento sindical é Vicente Mendonça. Ilustrador profissional desde 1986, iniciou sua carreira criando ilustrações para jornais de empresas, mas logo passou a trabalhar com editoras e agências de publicidade. Um dos seus trabalhos é a ilustração da  cartilha "Rumo à Redução da jornada de trabalho", elaborada pelo Dieese com o apoio da CUT e demais centrais sindicais.

Baraldi
Um grande nome da nova geração de cartunistas é Marcio Baraldi, o cartunista "mais rock'n'roll do Brasil", como diz o seu site oficial.  Baraldi é cartunista profissional desde 1983, quando iniciou sua carreira no sindicato dos Químicos do ABC, para onde continua desenhando até hoje. Além dos Químicos, é chargista no Sindicato dos Bancários de São Paulo há 12 anos. Também colabora com o Metroviários, Médicos, Psicólogos, Bancários do ABC, Sindsaúde, Apcef, Apeoesp, SEEL-SP, entre outros.
Seu trabalho também pode ser visto todo mês nas revistas Rock Brigade, Roadie Crew, Metalhead, Tattoo, Dynamite, Sem Fronteiras, Viração, Educação e Família, entre outras, além do jornal Brasil de Fato. Colabora com suas charges toda semana para o programa Domingo Show, na ALL-TV.
Tem seis livros de charges publicados, um inclusive com prefácios honrosos de Ziraldo e do Presidente Lula. Foi premiado com um Vladimir Herzog de Direitos Humanos em 2002 e um Ângelo Agostini em 2003.

50 anos de Mafalda
Neste ano, Mafalda, a garotinha argentina criada por Quino em 1964, famosa por deixar adultos de cabelo em pé com suas tiradas e perguntas, completa 50 anos. A célebre personagem dos quadrinhos é uma das 10 figuras argentinas mais famosas do século 20. "Às vezes fico surpreso como algumas tiras desenhadas há mais de 40 anos ainda podem ser aplicadas a questões de hoje", declarou o roteirista e desenhista argentino de 81 anos, em uma entrevista concedida à AFP.
Os temas favoritos de Mafalda são os problemas econômicos e sociais, as desigualdades, a injustiça, a corrupção, a guerra e o meio ambiente.

Redação com agências



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