As
histórias em quadrinhos começaram a aparecer no Brasil no século
XIX. Mas antes de se apresentarem em tiras, assumiam forma de
charges e caricaturas. No dia 30 de janeiro de 1869, o cartunista
Angelo Agostini publicou a primeira história em quadrinhos
brasileira, As aventuras de Nhô-Quim, ou Impressões de uma Viagem à
Corte. E, a partir de 1984, a data passou a celebrar o Dia do
Quadrinho Nacional.
O gênero, conhecido como 9ª arte, agrada crianças e adultos. Uma
pesquisa realizada recentemente, com alunos de escolas públicas de
São Paulo, apontou que as histórias em quadrinhos são o tipo de
leitura preferido dos pequenos. E, ainda, ajudam os leitores a se
aproximar de outros tipos de literatura. No
Brasil, a história em quadrinhos de mais sucesso é a Turma da
Mônica. Criada por Maurício de Sousa, em 1959, a produção abocanha
86% do mercado nacional. Fora daqui, a turma também tem sua
participação: 40 países, com 14 idiomas, vendem seus gibis e outros
produtos licenciados.
Outro cartunista que ajudou a difundir a 9ª arte no Brasil foi
Ziraldo, pai do Menino Maluquinho e de mais dezenas de personagens.
Em 1960, o desenhista lançou a primeira revista em quadrinhos
brasileira feita por um só autor, A Turma do Pererê. A publicação
trouxe outra novidade: foi a primeira história em quadrinhos a
cores totalmente produzida no Brasil.
O Dia do Quadrinho Nacional terá diversas comemorações pelo Brasil.
Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Rio Grande do Sul, Rio de
Janeiro e São Paulo são algumas das cidades que organizaram
atrações para este dia. Neste ano, o ápice das comemorações
acontece no próximo sábado, 1º de fevereiro, com a premiação da 30º
edição do Troféu Angelo Agostini, no Memorial da América Latina, em
São Paulo.

Cartoon no meio sindical
No meio sindical, o cartoon foi uma importante ferramenta de
expressão e reivindicação dos direitos dos cidadãos. Um dos
principais nomes desse tipo de arte é o cartunista Laerte, famoso
pelos seus trabalhos em O Pasquim e a Balão, além de colaborar de
nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo e nas
revistas Istoé e Veja.
Outro cartunista importante para o movimento sindical é Vicente
Mendonça. Ilustrador profissional desde 1986, iniciou sua carreira
criando ilustrações para jornais de empresas, mas logo passou a
trabalhar com editoras e agências de publicidade. Um dos seus
trabalhos é a ilustração da cartilha "Rumo à Redução da
jornada de trabalho", elaborada pelo Dieese com o apoio da CUT e
demais centrais sindicais.
Baraldi
Um grande nome da nova geração de cartunistas é Marcio Baraldi, o
cartunista "mais rock'n'roll do Brasil", como diz o seu site
oficial. Baraldi é cartunista profissional desde 1983, quando
iniciou sua carreira no sindicato dos Químicos do ABC, para onde
continua desenhando até hoje. Além dos Químicos, é chargista no
Sindicato dos Bancários de São Paulo há 12 anos. Também colabora
com o Metroviários, Médicos, Psicólogos, Bancários do ABC,
Sindsaúde, Apcef, Apeoesp, SEEL-SP, entre outros.
Seu trabalho também pode ser visto todo mês nas revistas Rock
Brigade, Roadie Crew, Metalhead, Tattoo, Dynamite, Sem Fronteiras,
Viração, Educação e Família, entre outras, além do jornal Brasil de
Fato. Colabora com suas charges toda semana para o programa Domingo
Show, na ALL-TV.
Tem seis livros de charges publicados, um inclusive com prefácios
honrosos de Ziraldo e do Presidente Lula. Foi premiado com um
Vladimir Herzog de Direitos Humanos em 2002 e um Ângelo Agostini em
2003.
50 anos de Mafalda
Neste ano, Mafalda, a garotinha argentina criada por Quino em 1964,
famosa por deixar adultos de cabelo em pé com suas tiradas e
perguntas, completa 50 anos. A célebre personagem dos quadrinhos é
uma das 10 figuras argentinas mais famosas do século 20. "Às vezes
fico surpreso como algumas tiras desenhadas há mais de 40 anos
ainda podem ser aplicadas a questões de hoje", declarou o
roteirista e desenhista argentino de 81 anos, em uma entrevista
concedida à AFP.
Os temas favoritos de Mafalda são os problemas econômicos e
sociais, as desigualdades, a injustiça, a corrupção, a guerra e o
meio ambiente.
Redação com
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