A direção
petista, em nota oficial, afirmou que o objetivo “inarredável” do
partido é a reeleição da presidenta. O documento aprovado na
reunião considera que isto irá “consolidar e fazer avançar o
projeto de transformações econômicas, sociais, políticas e
culturais, inaugurado com a vitória do presidente Lula em 2002”.
(Foto: Ricardo
Stuckert/Instituto Lula)
A direção do PT explicitou os requisitos que julga necessário
preencher para alcançar o objetivo de reeleger a presidenta Dilma.
“É necessário, agora e durante a campanha, estreitar os vínculos
com o movimento sindical e popular; ampliar as alianças e
fortalecer as relações com os partidos da base de sustentação ao
governo; intensificar o diálogo, bem como apresentar um programa
capaz de corresponder às aspirações, reivindicações, sonhos e
expectativas de mudanças da população”, diz o cocumento. Leia a
íntegra da nota:
Nota da Comissão Executiva Nacional do PT
Reunida no dia 27 de janeiro de 2014 em São Paulo, a Comissão
Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores, aprovou a seguinte
nota de conjuntura:
O Partido dos Trabalhadores inicia 2014 com um objetivo
inarredável: a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, para
consolidar e fazer avançar o projeto de transformações econômicas,
sociais, políticas e culturais, inaugurado com a vitória do
presidente Lula em 2002.
Nossa disposição, desde já manifestada entusiasticamente em cada
canto do País pela militância, é a de criar condições, na
sociedade, nos governos estaduais e nos parlamentos de modo a que a
companheira Dilma possa realizar um segundo governo com novas e
maiores conquistas para o povo brasileiro.
Para tanto, é necessário, agora e durante a campanha,
estreitar os vínculos com o movimento sindical e popular; ampliar
as alianças e fortalecer as relações com os partidos da base de
sustentação ao governo; intensificar o diálogo, bem como apresentar
um programa capaz de corresponder às aspirações, reivindicações,
sonhos e expectativas de mudanças da população.
Uma maioria parlamentar, a eleição de novos governadores
comprometidos com nosso projeto e, principalmente, a
construção de uma ampla base de apoio na sociedade são condições
para promover reformas estruturais necessárias, como é o caso da
reforma política, da democratização dos meios de comunicação, das
reformas urbana e agrária, da reforma tributária – todas elas
necessárias para aprofundar a democracia e reduzir a desigualdade
social no País.
Com algumas candidaturas majoritárias do PT já definidas e em
tratativas com aliados que pleiteiam nosso apoio, o cenário atual é
de demonstração de força e perspectivas de crescimento para a
presidenta Dilma, líder nas pesquisas e com índices de aprovação
positivos.
Entretanto, constitui grave equívoco imaginar que a eleição está
ganha. Trata-se, isto sim, de trabalhar para que a tendência se
mantenha, sem soberba, sem arrogância e sem subestimar os
adversários, numa eleição que se afigura renhida, contra forças
conservadoras e poderosas.
Nossos oponentes, amparados por grupos da classe dominante
inconformados com as mudanças do Brasil e perdas relativas de
privilégios, desencadearam contra o governo e o PT uma campanha
inclemente. Investem no descrédito do País no exterior; tacham
nosso governo de intervencionista; acenam com a volta da inflação
(que está sob controle); prevêem retração no mercado de trabalho
(que continua a gerar novos empregos); apontam um descontrole
fiscal inexistente; vaticinam tendências de recessão e chegam a
torcer contra a realização da Copa do Mundo.
Contra os fatos, semeiam a insegurança, a incerteza e promovem
ações de terrorismo psicológico, na expectativa de assim nos bater
nas urnas.
Mais uma vez, apostam no medo para vencer a esperança de milhões
que ascenderam e melhoraram de vida sob nossos governos.
O programa da oposição, o que a une e a seus representantes, é
derrotar-nos a qualquer custo: seja com quem for, conforme
reconheceu recentemente um ex-presidente da República. Para tirar o
PT do poder, como eles dizem, serve qualquer candidato.
Embora a campanha eleitoral ainda não tenha começado oficialmente,
nossa militância deve ir-se engajando nas tarefas previstas no
calendário aprovado pelo DN. O que significa não apenas escolher
candidatos, aliados e organizar palanques, mas, sobretudo enfrentar
o debate de ideias na sociedade.
É importante, mas não suficiente, defender nossas realizações – as
do governo Lula e as que estão em andamento—, e comparar o Brasil
de hoje com o Brasil que precedeu o governo Lula. Mais que
nunca, temos de apresentar propostas, projetos e compromissos com o
futuro: fizemos muito, continuamos fazendo, e vamos fazer mais e
melhor.
Na conjuntura atual, é preciso vencer a batalha de visão
sobre os rumos da economia, que, na verdade, expressa uma batalha
de interesses. Aqueles que antes ganhavam com a especulação, com o
arrocho salarial, com o desemprego, com a privatização do Estado,
atacam o núcleo de nossa política, que visa a distribuir renda,
gerar empregos, para promover justiça social e sustentar o
crescimento do País. Nesse sentido, o PT orienta sua militância a
participar ativamente das lutas sociais por reformas estruturais e
ampliação dos direitos dos trabalhadores no próximo período, a
exemplo do plebiscito popular pela Constituinte Exclusiva para a
reforma política, da coleta de assinaturas para a Lei da Mídia
Democrática, da redução da jornada de trabalho sem redução de
salários, do fim do fator previdenciário e contra as
terceirizações.
Não podemos aceitar que prossiga a tentativa, sem contestação
clara, de que nossa concepção de política econômica é a
continuidade da linha liberal do governo de FHC. Trata-se, ainda,
de ampliar o diálogo partidário sobre a agenda política aberta
pelas jornadas de junho/2013, as mudanças na formação social
brasileira, as novas formas de participação da juventude e o
enfrentamento à criminalização dos movimentos sociais.
No próximo dia 10 de fevereiro, o PT comemora 34 anos. No mesmo ano
em que o Brasil da democracia relembrará, para exorcizá-lo, o
cinquentenário do golpe de 1964. Que a celebração de nosso
aniversário, em todos os rincões do Brasil, dê a partida da
caravana da vitória de Dilma, das campanhas de mobilização do PT, e
que seja uma grande festa a favor da liberdade, da democracia e do
povo brasileiro.
Por fim, queremos nos congratular com a militância que,
solidariamente, vem contribuindo para pagar as multas, injustas e
desproporcionais, impostas aos companheiros condenados na Ação
Penal 470 do STF.
Com informações do PT
na Câmara, com PT Nacional e
sites
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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