Na viagem
que fez a Cuba, a presidenta Dilma Rousseff fez uma importante
reafirmação da política externa brasileira sobre o bloqueio
norte-americano à ilha. Disse que os cubanos sofrem “um embargo
econômico injusto”.
Esse embargo vigora desde a década de 60 e prejudica intensamente a
economia da ilha. Essa questão foi levantada diversas vezes aqui
por José Dirceu. (Foto: A presidenta Dilma Rousseff e o
presidente de Cuba, Raúl Castro - crédito: Roberto Stuckert
Filho/PR )
O embargo já foi condenado 22 vezes por ampla maioria na ONU. Só
EUA e Israel se mantêm na posição contrária. E mesmo assim o
bloqueio vem sendo mantido de forma injustificável pelo governo
norte-americano.
A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta terça-feira pelo 22º ano
consecutivo uma resolução pediu o fim do embargo comercial que os
Estados Unidos aplicam contra Cuba há meio século, denunciado
duramente por uma imensa maioria dos Estados membros da
organização.
A presidenta Dilma também ressaltou a importância de Cuba ter sido
reintegrada a organismos internacionais. “Somente com Cuba nossa
região estará completa”, afirmou.
Investimentos
Embora tenha ganhado uma conotação negativa nos jornalões – o que
já era previsível -, o anúncio feito por Dilma de investimento
adicional de US$ 290 milhões na zona econômica do porto de Mariel
vai dar um impulso relevante para as obras no local. O projeto é
tocado por brasileiros e pode ser uma janela de oportunidades para
a ilha. É o maior projeto em execução na ilha desde a revolução de
1959.
Parceiro de primeira ordem e Programa Mais
Médicos
A presidenta Dilma Rousseff também destacou durante a inauguração
do Porto de Mariel, em Cuba, na segunda-feira, 27, o desejo do
Brasil em transformar-se em um parceiro de “primeira ordem” para o
país do Caribe. Segundo Dilma, a iniciativa é o primeiro porto
terminal de contêineres do Caribe, e conta com financiamento de US$
802 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES).
O investimento serviu para contratação de bens e serviços de 400
empresas brasileiras. “O Brasil quer tornar-se parceiro
econômico de primeira ordem para Cuba. São grandes as
possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de
saúde, e medicamentos, vacinas nos quais a tecnologia de ponta é
dominada por Cuba. (…) Queria aproveitar para agradecer ao governo
e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde
por meio do programa Mais Médicos”, concluiu
Dilma.
Assista ao discurso da
presidenta Dilma durante a inauguração do Porto de Mariel, em
Cuba
Redação com Blog do Planalto e Zé Dirceu
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