A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte (CNTT/CUT) e
o Macrossetor de Comércio, Serviços e Logística da CUT realizarão
um seminário para debater os desafios do setor de logística, que
acontecerá nos dias 25 e 26 de fevereiro, ainda com local a
definir. Representantes de entidades sindicais do setor de
transportes estiveram na sede da CUT, na quarta-feira, 22, para
discutir a realização do evento. (Foto: Roberto
Parizotti)
O seminário dará sequência aos debates que a CUT e a CNTT promovem
para discutir os desafios do setor como a regulação, as relações de
trabalho e a organização sindical. O primeiro foi a realização de
um seminário nacional de transporte de
carga, que aconteceu em novembro e definiu
13 pontos
fundamentais para melhorar as condições da
categoria. Um desses pontos visa "garantir a aprovação da proposta
de regulação da jornada de trabalho, já debatida e consensuada
entre governo e representação dos trabalhadores, indicando como
representantes nos fóruns pertinentes sobre o tema, Paulo João
Estausia (presidente da CNTT) e Carlos Roesel (Sindicato dos
Cegonheiros/MG)".
Competitividade
Para o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de
Carga do Vale do Paraíba, Everaldo Bastos, as melhorias no setor de
logística são fundamentais para ampliar a competitividade do país.
“Precisamos discutir áreas de descanso para os caminhoneiros, a
renovação da frota e uma forma de diminuir o custo do transporte.
Temos muito desperdício e isso gera aumento de alimentos. O
caminhão fica muito tempo parado, temos muito atravessadores entre
o embarcador e o transportador e tudo isso afeta o valor do produto
que chega ao consumidor.Hoje você fabrica uma camisa por R$ 30, mas
o custo do transporte faz com que ela custe R$ 40”,
exemplifica.
Estradas
Já o presidente da Associação Nacional de Caminhoneiros, Benedito
Pantalhão, defende maior investimento na qualidade das estradas.
“Melhorou em alguns estados, mas quando você sai do Sul, Sudeste e
de parte de Minas Gerais e do Mato Grosso, as estradas são muito
ruins. Isso também encarece custo do transporte e da mercadoria,
porque o caminhoneiro demora mais para fazer a entrega e aumenta o
valor do frete. Além da necessidade de manutenção dos veículos”,
explica.
Qualificação
O dirigente destaca ainda a necessidade de ampliar a qualificação
de trabalhadores que desejam ingressar no mercado e a
requalificação dos que já estão, também como forma de suprir a
falta de motoristas profissionais no Brasil. “Essa defasagem chega
a 40% em relação ao que temos nas estradas. Chega-se ao ponto de
pegar motorista de perua, dar um breve curso de como dirigir
caminhão e soltar na rua. Isso porque o filho do caminhoneiro não
quer seguir o caminho do pai, porque o trabalho é muito desgastante
e não há incentivo”, critica.
Redação CNTT com CUT
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