CNTT e CUT Nacional realizarão seminário sobre logística

O evento acontecerá nos dias 25 e 26 de fevereiro.


Publicação: 24/01/2014
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte (CNTT/CUT) e o Macrossetor de Comércio, Serviços e Logística da CUT realizarão um seminário para debater os desafios do setor de logística, que acontecerá nos dias 25 e 26 de fevereiro, ainda com local a definir. Representantes de entidades sindicais do setor de transportes estiveram na sede da CUT, na quarta-feira, 22, para discutir a realização do evento. (Foto: Roberto Parizotti)
O seminário dará sequência aos debates que a CUT e a CNTT promovem para discutir os desafios do setor como a regulação, as relações de trabalho e a organização sindical. O primeiro foi a realização de um seminário nacional de transporte de carga, que aconteceu em novembro e definiu 13 pontos fundamentais para melhorar as condições da categoria. Um desses pontos visa "garantir a aprovação da proposta de regulação da jornada de trabalho, já debatida e consensuada entre governo e representação dos trabalhadores, indicando como representantes nos fóruns pertinentes sobre o tema, Paulo João Estausia (presidente da CNTT) e Carlos Roesel (Sindicato dos Cegonheiros/MG)".

Competitividade
Para o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga do Vale do Paraíba, Everaldo Bastos, as melhorias no setor de logística são fundamentais para ampliar a competitividade do país. “Precisamos discutir áreas de descanso para os caminhoneiros, a renovação da frota e uma forma de diminuir o custo do transporte. Temos muito desperdício e isso gera aumento de alimentos. O caminhão fica muito tempo parado, temos muito atravessadores entre o embarcador e o transportador e tudo isso afeta o valor do produto que chega ao consumidor.Hoje você fabrica uma camisa por R$ 30, mas o custo do transporte faz com que ela custe R$ 40”, exemplifica.

Estradas
Já o presidente da Associação Nacional de Caminhoneiros, Benedito Pantalhão, defende maior investimento na qualidade das estradas. “Melhorou em alguns estados, mas quando você sai do Sul, Sudeste e de parte de Minas Gerais e do Mato Grosso, as estradas são muito ruins. Isso também encarece custo do transporte e da mercadoria, porque o caminhoneiro demora mais para fazer a entrega e aumenta o valor do frete. Além da necessidade de manutenção dos veículos”, explica.

Qualificação
O dirigente destaca ainda a necessidade de ampliar a qualificação de trabalhadores que desejam ingressar no mercado e a requalificação dos que já estão, também como forma de suprir a falta de motoristas profissionais no Brasil. “Essa defasagem chega a 40% em relação ao que temos nas estradas. Chega-se ao ponto de pegar motorista de perua, dar um breve curso de como dirigir caminhão e soltar na rua. Isso porque o filho do caminhoneiro não quer seguir o caminho do pai, porque o trabalho é muito desgastante e não há incentivo”, critica.

Redação CNTT com CUT Nacional



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