O ministro
da Secretaria da Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, assumiu o
compromisso de criar um fórum com empresas aéreas, funcionários
delas e órgãos de governo para discutir os problemas do setor. O
anúncio foi feito em em um encontro com representantes de
aeronautas realizado na manhã de segunda-feira, 6 de janeiro.
(Foto:
Divulgação)
Na reunião com o ministro Moreira Franco estiveram presentes
Marcelo Ceriotti, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas
(SNA/CUT), Carlos Seixas, presidente da Associação Brasileira de
Pilotos da Aviação Civil (ABRAPAC), Túlio Rodrigues, presidente da
Associação dos Aeronautas da Gol (ASAGOL), e Celso Klafke,
presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil
(FENTAC/CUT).
O ministro declarou que não tem planos para mudar a política atual,
mas pediu aos aeronautas informações de cunho técnico que sustentem
a opção pela manutenção do mercado aéreo restrito às companhias
nacionais.
No fórum proposto pelo ministro, além das questões
econômico-financeiras que afetam o setor aéreo nacional, serão
debatidos os planos de desenvolvimento da aviação regional no
país.
Abertura do mercado
O motivo inicial da reunião era consolidar o desfecho do acordo
coletivo de 2013, que evitou a greve prevista para o último dia 20
de dezembro. Os aeronautas aceitaram a proposta aquém das
expectativas com a promessa de melhorias no decorrer do ano de
2014, com o apoio do governo.
Mas um tema de última hora dominou o diálogo: a entrevista
concedida à Folha de S. Paulo na sexta-feira, 3 de janeiro, pela
ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na qual ela afirmou a
disposição de abrir o mercado interno às companhias aéreas
estrangeiras caso haja abuso nos preços de passagens para o período
da Copa do Mundo.
Em nota divulgada na terça-feira, 7 de janeiro, o Sindicato afirmou
que a hipótese é vista como desastrosa pelos representantes dos
pilotos, comissários e funcionários de companhias aéreas. As
entidades repudiam a política de “céus abertos”, que pode
significar um golpe de morte nas companhias nacionais, representar
desemprego em massa no setor e comprometer a segurança de voo no
país em curto prazo.
Apesar do compromisso verbal firmado por Moreira Franco, o SNA
enviou um ofício à SAC pedindo um posicionamento formal sobre esse
tema. A resposta é esperada para os próximos
dias.
CNTT/CUT com
informações do Sindicato Nacional dos
Aeronautas
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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