A CUT Rio de Janeiro realiza nesta quinta-feira, 19, às
18h30, o lançamento do "Movimento Solidariedade e Justiça: pela
anulação da AP 470″. O evento será, no Sindicato dos Bancários, na
Avenida Presidente Vargas, nº 502, 15º andar, Centro da capital
fluminense.
O ato contará com as presenças do deputado João Paulo Cunha
(PT-SP), Joana Saragoça (filha de José Dirceu), Washington
Quaquá,
presidente do PT-RJ; Darby Igayara, presidente da CUT-RJ; Almir Aguiar, presidente do
Sindicato dos Bancários do Rio; João Batista Lemos, presidente do
PCdoB-RJ; Joaquim Pinero, membro da direção do MST; e Fernanda
Carísio, ex-presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, que será
responsável pela mediação da mesa.
Em seu blog Outro Olhar, o jornalista Bepe Damasco, da CUT-RJ, explica as razões para
a criação do Movimento. Confiram a íntegra do texto:
Dez motivos para a criação do Movimento Solidariedade e
Justiça
1) Num julgamento nitidamente político e de exceção, é consumada a
condenação dos réus da Ação Penal 470, sem provas e com base em
ilações, deduções e na tal teoria do domínio do fato. Uma afronta à
presunção da inocência, ao Código Penal, ao Código de Processo
Penal à à Constituição do Brasil. O ministro Barbosa e a maioria
dos ministros do Supremo simplesmente ignoraram provas abundantes
que jogam por terra a tese do uso do dinheiro público, principal
pilar de sustentação do ação. Todos os comprovantes dos gastos
publicitários para a promoção da bandeira Visa no Brasil constam do
processo.O direito à dupla jurisdição foi negado aos réus, ao
contrário do que aconteceu com os acusados do mensalão tucano.
2) As prisões são decretadas mesmo sem o trânsito em julgado do
processo, uma vez que os chamados embargos infringentes ainda não
foram apreciados, em decisão sem paralelo no Judiciário
brasileiro.
3) A execução das penas dos condenados é transformada primeiro num
circo midiático, com os presos cruzando os céu do país em pleno
feriado da Proclamação da República. Tudo feito de forma seletiva e
discriminatória. Enquanto a prisão dos petistas é explorada a
exaustão pela mídia, Roberto Jefferson segue sem ser
incomodado, desfrutando de sua confortável casa na região
serrana.
4) Outra vez dois pesos e duas medidas na questão dos condenados
com problemas de saúde. Enquanto a cardiopatia grave de
Genoino é
deixada de lado na hora de prendê-lo, e o laudo médico do IML que
dava conta da gravidade do seu estado, desprezado,
Jefferson até hoje não foi para a cadeia.Conta
inclusive com o empenho do presidente do STF para que cumpra pena
no estado do Rio de Janeiro, conforme sua vontade.
5) Os presos petistas, embora condenados a cumprir penas no regime
semiaberto, estão trancafiados na Papuda, em regime fechado, há
mais de um mês, em clara violação da Lei de Execuções Penais e da
própria decisão do STF.
6) Demonstrando que não há limites para a sua sanha vingativa,
Barbosa afastou o juiz da Vara de Execuções Penais do DF, por
considerá-lo “liberal” demais. No seu lugar, foi nomeado um tucano
de carteirinha. É o vale-tudo para negar os direitos dos presos
petistas.
7) Parece que deu certo. Até hoje não foi concedido aos presos um
direito líquido e certo no regime semiaberto, o direito ao
trabalho. Fazendo o jogo sujo costumeiro, a mídia torpedeou a
proposta de emprego para José Dirceu num hotel de Brasília. A
proposta da CUT de empregar Delúbio sequer foi analisada.
8) Desde o começo do mês de dezembro já se sabia que mais uma
prerrogativa dos condenados no semiaberto não seria respeitada : o
direito de visitarem seus familiares no Natal.
9) Agora chega a notícia de que a situação é muito mais grave. Não
só passarão as festas de fim de ano encarcerados, como também todas
as visitas foram suspensas até o primeiro dia útil de 2014. A
decisão, de tão arbitrária, ilegal e desumana, só pode ter sido
inspirada nas regras da prisão de Guantánamo.
10) Como a mídia golpista aplaude essa sucessão de violações,
Barbosa se sente cada vez mais à vontade para transgredir a lei. O
certo é que tudo que ele puder fazer para aumentar o suplício dos
presos, ele fará. Só a mobilização do mundo jurídico, político e da
sociedade poderá detê-lo.
CNTT/CUT com informações do Blog
do Zé Dirceu
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