A rodada de
negociação da Campanha Salarial da Federação Nacional dos
Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC/CUT), que representa os
sindicatos dos aeroviários e aeronautas, com o Sindicato Nacional
das Empresas Aeroviárias (SNEA) continua nesta quinta, 19, na sede
da entidade patronal, no Rio. Na rodada de quarta-feira, a
bancada patronal das companhias aéreas manteve a proposta de
reajuste salarial de 5,6% (reposição da inflação medida pelo INPC
da data-base das categorias, 1º de dezembro). As categorias
reprovaram novamente o índice e lutam por aumento salarial de 8% e
melhorias nos direitos sociais.
Caso as negociações não avancem, a FENTAC orientou os sindicatos
filiados a organizarem paralisações nos aeroportos a partir da
sexta-feira, dia 20. Estão em Campanha Salarial na base da
FENTAC/CUT cerca de 100 mil aeronautas e aeroviários e a data-base
é 1º de dezembro.
Manifestações
No dia 17, aeroviários e aeronautas realizaram manifestações em
vários Aeroportos do País contra a truculência do SNEA que se
recusa em avançar nas pautas de reivindicações das categorias. Em
Guarulhos, o Sindicato dos Aeroviários (Sindigru) realizou protesto
no Aeroporto Internacional de São Paulo, um dos maiores da América
da Latina, que reuniu 200 trabalhadores. O ato paralisou os
check-ins das companhias TAM e GOL, atrasando 15 voos. Por volta
das 19h, os trabalhadores paralisaram a entrada do Gru Airport,
causando lentidão no trânsito da região por cerca de 15 minutos.
(Foto:
Sindigru)
A diretora de comunicação do Sindicato, Débora Cavalcanti, falou
com o Portal da CNTT e ressaltou que a manifestação dos aeroviários
foi histórica. “O protesto foi uma vitória, tivemos o apoio dos
sindicatos cutistas e do Núcleo Sindical Cidadão, que contribuíram
para esta mobilização. Os trabalhadores estão de parabéns”,
disse.
Os dirigentes entregaram aos passageiros um boletim
explicando os motivos do protesto da categoria, que está em
Campanha Salarial.

No destaque, Orisson Melo, presidente
do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos - crédito: Henrique
Lessa/ Agência Pauta Nova

No destaque, Wagner
Menezes, o Marrom, Secretário Geral da CNTT/CUT e diretor do
Sindicato dos Condutores de Guarulhos - crédito: Henrique Lessa/ Agência Pauta
Nova
Conheça as reivindicações das categorias
Aeroviários
- Reajuste de 8% sobre os salários;
- Reajustes nos pisos salariais para: auxiliares de serviços gerais
e de manutenção de aeronaves; agente de proteção; operador de
equipamento; mecânico de manutenção de aeronaves e
despachante/agente de check in/aeroporto;
- Vale refeição R$ 16,66 para os aeroviários com jornada de
trabalho de até 06 horas, e de R$ 22,72 para os demais;
-Seguro de vida: total ou parcial, no valor de R$ 20.000,00;
- Cesta básica de R$ 334,42;
- Jornada de trabalho de 36 horas semanais, exceto para os
aeroviários que laborem em funções administrativas, que neste caso
será de 40 horas semanais;
- Prorrogação da licença maternidade para 60 dias;
- Creche e/ou escola de educação infantil para filhos de
aeroviários e aeroviárias.
Aeronautas - Aviação Regular
- Reajuste de 8% sobre os salários;
- Reajustes nos pisos salariais para: Comissário de Voo, no valor
de um salário mínimo Dieese (R$2.285,47); Mecânico e Voo, no valor
de 1,5 salário mínimo Dieese e Pilotos, valor de dois salários
mínimos Dieese.
- Diárias de alimentação de 64,00;
- Cesta básica no valor de R$ 335,00 em forma de vale
alimentação;
- Seguro de vida total e parcial no valor de R$ 20.000,00;
- Tempo de solo remunerado no mesmo valor da hora de voo quando
ultrapassar uma hora;
- Jornada semanal de 44 horas;
- Garantia de creches para filhos de aeronautas.
Aeronautas e aeroviários - Táxi Aéreo
- Reajuste de 8% sobre os salários;
- Reajustes nos pisos salariais para: Comandante bi-motor, no valor
de dois salários mínimos Dieese; Comandante mono-motor, no valor de
1,5 salário mínimo Dieese; Co-pilotos, no valor de 1,25 salários
mínimos Dieese e Comissário, valor e um salário mínimo Dieese.
- Diárias de alimentação de 64,00;
- Cesta básica no valor de R$ 335,00 em forma de vale
alimentação;
- Seguro de vida no valor de R$ 20.000,00;
- Tempo de deslocamento terrestre remunerado no mesmo valor da hora
de voo quando ultrapassar 30 minutos;
- Prorrogação da licença maternidade para 180 dias.
Viviane
Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com a colaboração de
Jéssica Lemos
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
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