O inquérito
da Justiça Federal que investiga o suposto esquema de fraudes em
licitações no sistema de trens e metrô de São Paulo chegou na
quinta-feira, 12, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e será
relatado pela ministra Rosa Weber. (foto) A investigação
foi remetida ao Supremo devido à inclusão do nome do deputado
federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) no inquérito. Como o parlamentar
tem foro privilegiado, as acusações só podem ser analisadas pelo
STF. Além de Jardim, pelo menos nove envolvidos são investigados,
entre eles três secretários do estado de São Paulo. A ministra Rosa
Weber terá de decidir se há indícios para abertura da investigação
no Supremo.
Constam também do inquérito os nomes de José Anibal (secretário de
Energia de São Paulo); Edson Aparecido dos Santos (secretário da
Casa Civil do governo de São Paulo) e Rodrigo Garcia (secretário de
Desenvolvimento Social de São Paulo). Todos são deputados federais
licenciados.
Os nomes de três ex-diretores da Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM) também aparecem na investigação: João Roberto
Zaniboni, Ademir Venâncio de Araújo e Oliver Hossepian Salles de
Lima. Duas pessoas ligadas a Zaniboni também tiveram os nomes
incluídos, assim como Arthur Gomes Teixeira.
Processo
No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas
e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que as empresas que
concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam
os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com
a anuência de agentes públicos.
Em novembro, atendendo a uma solicitação da Polícia Federal (PF), a
Justiça Federal determinou o bloqueio de cerca de R$ 60 milhões em
bens de suspeitos de participar do esquema, como forma de garantir
o ressarcimento dos valores desviados. Foram afetadas pela decisão
três pessoas jurídicas e cinco pessoas físicas, incluindo três
ex-diretores da CPTM. A solicitação foi feita após a PF após tomar
conhecimento de que autoridades suíças, que também investigam as
suspeitas de corrupção, encaminharam um pedido de cooperação
internacional ao Brasil.
A combinação de preços entre as empresas que participaram de
licitações para obras, fornecimento de carros e manutenção de trens
e do metrô também é alvo de investigação do Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade), do Ministério Público Federal e do
Ministério Público Estadual.
O cartel é investigado pela Operação Linha Cruzada, feita pelo Cade
em conjunto com a Polícia Federal. A investigação teve início a
partir de um acordo de leniência da empresa Siemens com o conselho,
que permitiu que a empresa denunciasse as ilegalidades. Documentos
e cópias de e-mails trocados entre funcionários da Siemens estão
sendo analisados pelo Cade e pela Justiça.
Com
informações da Rede Brasil
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