As negociações da Campanha Salarial da
Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (FENTAC/CUT)
com o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) continuam
nesta quarta-feira, 11. A reunião será às 16h30, na sede da bancada
patronal, no Rio de Janeiro.
Na 5ª rodada realizada na quarta-feira, dia 4 de dezembro, na sede
do SNEA no Rio, dirigentes dos sindicatos dos aeroviários
propuseram uma contraproposta de reajuste salarial de 8% (que se
refere ao INPC da data-base da categoria, 1º de dezembro, estimado
em 6,3%, e mais 2,4% de aumento de real). Nesta quarta, a bancada
patronal deve dar um parecer sobre a
proposta.
Na negociação anterior, as companhias
aéreas apresentaram apenas como reajuste salarial o INPC, que foi
reprovado em mesa.
Aeronautas e táxi
aéreo
Durante a rodada da semana passada, os aeronautas fizeram uma
proposta ao SNEA que aceitariam a reposição da inflação, caso as
empresas aéreas avancem na melhoria e ampliação dos direitos
sociais. “Eles reclamam que as cláusulas sociais são muito antigas
e não refletem a realidade vivida pela categoria”,
explicou o diretor do Sindicato dos Aeroviários de
Guarulhos (Sindigru/CUT) e da FENTAC/CUT, Rodrigo Maciel,
ao
Portal da
CNTT/CUT
.
Outro ponto debatido na rodada foram as reivindicações dos
aeronautas e aeroviários de táxi aéreo. O Sindicato Nacional das
Empresas de Táxi Aéreo (SNETA) ofereceu 6,3% para os pisos e 3,5%
para os diversos salários, propostas rejeitadas pela categoria em
mesa.
Retrógrado e limite
Maciel disse que a FENTAC e os sindicatos filiados estão buscando
alternativas para avançar nas pautas de reivindicações das
categorias. “A bancada patronal não quer evoluir, sempre se pauta
pelo lado negativo, dificultando as negociações. O discurso
patronal é muito retrógrado”, critica Maciel.
Com relação aos direitos sociais, o sindicalista disse que a
negociação continua “travada”, em razão que as companhias aéreas
querem decidir primeiro a parte econômica.
O diretor do Sindigru ressalta que as categorias esperam que a
bancada patronal avance na rodada desta quarta, dia 11. “Já estamos
no mês da nossa data-base, portanto, estamos no nosso limite”,
finalizou.
Conheça as reivindicações das
categorias
Aeroviários
- Reajuste de 8% sobre os
salários;
(proposta ainda está sendo
avaliada em assembleias)
- Reajustes nos pisos
salariais para: auxiliares de serviços gerais e de manutenção de
aeronaves; agente de proteção; operador de equipamento; mecânico de
manutenção de aeronaves e despachante/agente de check
in/aeroporto;
- Vale refeição R$ 16,66 para os aeroviários com jornada de
trabalho de até 06 horas, e de R$ 22,72 para os demais;
-Seguro de vida: total ou parcial, no valor de R$ 20.000,00;
- Cesta básica de R$ 334,42;
- Jornada de trabalho de 36 horas semanais, exceto para os
aeroviários que laborem em funções administrativas, que neste caso
será de 40 horas semanais;
- Prorrogação da licença maternidade para 60 dias;
- Creche e/ou escola de educação infantil para filhos de
aeroviários e aeroviárias.
Aeronautas - Aviação
Regular
- Reajuste de 6,3% sobre os salários; (valor estimado do INPC da
data-base da categoria; a proposta ainda está sendo avaliada em
assembleias)
- Reajustes nos pisos salariais para: Comissário de Voo, no valor
de um salário mínimo Dieese (R$2.285,47); Mecânico e Voo, no valor
de 1,5 salário mínimo Dieese e Pilotos, valor de dois salários
mínimos Dieese.
- Diárias de alimentação de 64,00;
- Cesta básica no valor de R$ 335,00 em forma de vale
alimentação;
- Seguro de vida total e parcial no valor de R$ 20.000,00;
- Tempo de solo remunerado no mesmo valor da hora de voo quando
ultrapassar uma hora;
- Jornada semanal de 44 horas;
- Garantia de creches para filhos de aeronautas.
Aeronautas e aeroviários - Táxi Aéreo
- Reajuste de 12% sobre os salários;
- Reajustes nos pisos salariais para: Comandante bi-motor, no valor
de dois salários mínimos Dieese; Comandante mono-motor, no valor de
1,5 salário mínimo Dieese; Co-pilotos, no valor de 1,25 salários
mínimos Dieese e Comissário, valor e um salário mínimo Dieese.
- Diárias de alimentação de 64,00;
- Cesta básica no valor de R$ 335,00 em forma de vale
alimentação;
- Seguro de vida no valor de R$ 20.000,00;
- Tempo de deslocamento terrestre remunerado no mesmo valor da hora
de voo quando ultrapassar 30 minutos;
- Prorrogação da licença maternidade para 180
dias.
Viviane
Barbosa, editora do Portal da CNTT/CUT, com a colaboração de
Jéssica Lemos - atualizada às
13h02
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