A
representação encaminhada ao Ministério Público pelo deputado do
PT, Simão Pedro, em maio de 2012, resultou em abertura de inquérito
para apurar os contratos firmados pelo Metrô paulista com as
empresas responsáveis pela reforma de trens e, na terça-feira, 3 de
dezembro, o promotor do Patrimônio Público Marcelo Milani entregou
ao presidente do Metrô, Luis Antonio Carvalho Pacheco, uma
recomendação para que a estatal suspenda 10 contratos, todos ainda
em execução, para reforma de 98 trens, no total de R$ 2,5 bilhões.
São contratos firmados entre os anos de 2008 e 2011, nas gestões
José Serra e Geraldo Alckmin.
Recentemente, a Bancada do PT também apresentou ofício a Promotoria
do Patrimônio solicitando a suspensão da execução dos contratos
firmados com as empresas Alstom e Siemens com o governo do Estado
até que todas as denúncias sejam apuradas, além do afastamento dos
atuais secretários de Estado que são citadas em denúncias de
recebimento de propinas.
O objetivo do promotor Marcelo Milani, que investiga a possível
improbidade administrativa na execução dos contratos, é convencer o
governo a abrir sindicância para que seja feita a apuração de
supostos prejuízos causados pela atuação de cartel metroferroviário
nos contratos. Ele ainda alega que os valores das reformas dos
trens teriam ficado semelhante ao preço de trens novos. Além disso,
problemas técnicos foram constatados, de acordo com o MPE, nos
trens reformados em vistoria feita nos pátios do Metrô. Os
problemas teriam obrigado que 36 composições permanecessem
paralisadas naquelas duas linhas.
O presidente do Metrô, Luis Antonio Carvalho Pacheco, disse que a
empresa vai analisar as recomendações feitas pelo Ministério
Público e vai comparecer a uma nova reunião na promotoria de Defesa
do Patrimônio Público e Social na próxima. Pacheco defendeu os
contratos em vigência e afirmou que há justificativas técnicas para
todos os preços praticados nos contratos. "A reforma dos trens
ficou 60% do preço da compra de trens novos usando valores de
contratos assinados pelo metrô em 2007. Se usarmos como referência
os valores de 2010, a reforma custaria 80% do preço dos trens
novos", disse. O presidente do Metrô afirmou, no entanto, que
"nosso costume é acatar as recomendações da Justiça".
Com
informações do PT na Alesp - matéria atualizada às 15h32 do dia 5
de dezembro de 2013
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL