Promotoria pede ao Metrô que suspenda contratos bilionários de reformas de trens

A reforma dos trens ficou 60% do preço da compra de trens novos usando valores de contratos assinados pelo metrô em 2007.


Publicação: 04/12/2013
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 A representação encaminhada ao Ministério Público pelo deputado do PT, Simão Pedro, em maio de 2012, resultou em abertura de inquérito para apurar os contratos firmados pelo Metrô paulista com as empresas responsáveis pela reforma de trens e, na terça-feira, 3 de dezembro, o promotor do Patrimônio Público Marcelo Milani entregou ao presidente do Metrô, Luis Antonio Carvalho Pacheco, uma recomendação para que a estatal suspenda 10 contratos, todos ainda em execução, para reforma de 98 trens, no total de R$ 2,5 bilhões. São contratos firmados entre os anos de 2008 e 2011, nas gestões José Serra e Geraldo Alckmin.
Recentemente, a Bancada do PT também apresentou ofício a Promotoria do Patrimônio solicitando a suspensão da execução dos contratos firmados com as empresas Alstom e Siemens com o governo do Estado até que todas as denúncias sejam apuradas, além do afastamento dos atuais secretários de Estado que são citadas em denúncias de recebimento de propinas
.
O objetivo do promotor Marcelo Milani, que investiga a possível improbidade administrativa na execução dos contratos, é convencer o governo a abrir sindicância para que seja feita a apuração de supostos prejuízos causados pela atuação de cartel metroferroviário nos contratos. Ele ainda alega que os valores das reformas dos trens teriam ficado semelhante ao preço de trens novos. Além disso, problemas técnicos foram constatados, de acordo com o MPE, nos trens reformados em vistoria feita nos pátios do Metrô. Os problemas teriam obrigado que 36 composições permanecessem paralisadas naquelas duas linhas.
O presidente do Metrô, Luis Antonio Carvalho Pacheco, disse que a empresa vai analisar as recomendações feitas pelo Ministério Público e vai comparecer a uma nova reunião na promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social na próxima. Pacheco defendeu os contratos em vigência e afirmou que há justificativas técnicas para todos os preços praticados nos contratos. "A reforma dos trens ficou 60% do preço da compra de trens novos usando valores de contratos assinados pelo metrô em 2007. Se usarmos como referência os valores de 2010, a reforma custaria 80% do preço dos trens novos", disse. O presidente do Metrô afirmou, no entanto, que "nosso costume é acatar as recomendações da Justiça".

Com informações do PT na Alesp - matéria atualizada às 15h32 do dia 5 de dezembro de 2013



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