A
reportagem "Literatura na periferia – as vozes das quebradas",
produzida pela equipe da TVT, receberá o prêmio Reportagem Cultural
– Sul e São Paulo, categoria regional do Prêmio Petrobras de
Jornalismo. Das 1.774 inscrições, foram escolhidas 34 reportagens
entre os temas relacionados a cultura, responsabilidade
socioambiental, fotojornalismo, esporte e petróleo/gás e
energia.
A produção – feita para um programa da série ABCD em Revista, que
vai ao ar às sextas-feiras, às 19h30 – retrata a cultura periférica
e foi feita por Bruno Mascarenhas, Eduardo Donato, Adriana
Veríssimo, Rikardy Tooge, Crystal Ferrari, Willians Campos, Raphael
Borges, Rafael Carvalho, Felipe Cabello, Marlon Marinho, Rodrigo
Igreja, Weslley Mendes e Antônio Jordão Pacheco Yn.
A série da TVT aborda a produção cultural na periferia por meio de
autores que retratam o cotidiano e a vida dos moradores daquele
universo. Os dilemas e as histórias do dia a dia são diferentes dos
que enfrentam pessoas de áreas centrais da cidade. O escritor
Ademiro Alves de Sousa, o Sacolinha, traz em seus livros o olhar
periférico, o recorte de dentro da própria comunidade.
Em sua primeira obra, Graduado em Marginalidade, ele retrata a vida
de um garoto que perdeu os pais e é preso por não aceitar fazer
acordo com policiais para gerenciar tráfico de drogas. Depois de
solto, o jovem passa a cometer crimes. A história escrita por
Sacolinha é baseada na vida de um amigo de infância e tem nuances e
desfechos inerentes à vida na periferia. A reportagem da TVT
evidencia a vida de personagens como Sacolinha, a produção de
conteúdo marginal e as implicações disso nas áreas onde
residem.
Entrega do prêmio
A entrega do prêmio será feita na próxima terça-feira, dia 22, em
cerimônia no Rio de Janeiro. É a terceira premiação em um mês para
um veículo de comunicação mantido por entidades de trabalhadores.
No mesmo dia, no Memorial da América Latina, em São Paulo, as
repórteres Marilu Cabañas e Anelize Moreira, da Rádio Brasil Atual,
recebem dois prêmios jornalísticos Vladimir Herzog de Anistia e
Direitos Humanos. Marilu na categoria melhor reportagem de rádio,
pela série "Voz Guarani-Kaiowá", e Anelize, menção honrosa pela
série "Dores do Parto".
Trajetória coroada
“Esse programa vencedor foi feito com o objetivo de mostrar um
talento que a grande mídia normalmente não mostra. São escritores
da periferia, pessoas que moram na periferia mesmo, e que tiveram
oportunidade de mostrar o quanto elas são talentosas no nosso
programa. A gente conseguiu fazer isso de uma maneira gostosa de
ser vista, por que falar de livro em um programa de televisão nem
sempre é fácil”, diz o jornalista Bruno Mascarenhas, um dos
responsáveis pelo programa. “E nós, para fazer isso, levamos os
escritores para os locais onde eles criaram as obras. No caso do
Sacolinha, por exemplo, ele escreveu o livro andando no trem”,
disse.
Para o diretor de Comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,
Valter Sanches, a diferença da missão desempenhada pela programação
começa pela pauta. “A gente cumpre a função de dar visibilidade
àquelas pessoas que são invisíveis para a mídia tradicional. A
maior importância desse prêmio é o reconhecimento de que essa
missão está sendo cumprida”, avalia Sanches, que preside a Fundação
Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho, mantenedora da TVT.
“Isso fortalece objetivos do projeto de comunicação que estamos
construindo, e se soma aos prêmios Vladimir Herzog da rádio. E
coroa um processo, uma trajetória que está começando bem”,
finaliza.
Assista ao programa premiado:
Com
informações da Rede Brasil
Atual
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