A História
recente do Brasil pode ser contada em uma única frase: “Todo poder
emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos da Constituição”. Sintética como um poema
haicai, ampla como um sonho, o artigo 1.º, parágrafo 1.º, da nossa
Constituição carrega em si séculos de lutas por um país mais
democrático, justo e de oportunidades para todos.
A Constituição que expressa a submissão à vontade do povo em sua
primeira frase nasceu 25 anos atrás em um dos momentos mais
vibrantes da nossa história. Discussões reprimidas por décadas de
autoritarismo e violência do Estado afloraram em dois anos de uma
Constituinte multifacetária, igual a da nossa sociedade.
Hoje é comum ouvir a crítica de que nossa Constituição é por demais
detalhista, mas esse exagero é explicado pelas circunstâncias.
Saímos de um momento de represamento das liberdades individuais
para um momento único no qual todos os setores da sociedade se
empenharam em debater o que se tornaria lei na nossa Carta Magna.
Graças ao trabalho de homens e mulheres dignos, gigantes como
Ulysses Guimarães, a Constituição foi fruto de um pacto político de
inúmeras forças. O texto final é o mais avançado em termos de
direitos sociais e de liberdades individuais da nossa história.
É uma Constituição ambiciosa em direitos e deveres. E nessa justa
ambição reside a sua perenidade. Assim como os meus antecessores e,
tenho certeza, assim como os meus sucessores, considero a Carta de
1988 um guia que aponta a direção para onde o País deve seguir. Um
roteiro para um Brasil mais inclusivo, mais democrático e mais
desenvolvido.
Programas de inclusão como o Brasil Sem Miséria/Bolsa Família, de
afirmação como o ProUni, de universalização como o Luz e o Água
para Todos e de melhoria dos serviços de saúde como o Mais Médicos
têm suas sementes no artigo 3.º dos Princípios Fundamentais:
“Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do
Brasil: Erradicar a pobreza e a marginalização; reduzir as
desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos, sem
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação”.
E o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e o Pronatec
são programas que almejam cumprir o princípio constitucional de que
a educação é “direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
Os programas de inclusão social, o Sistema Único de Saúde, a
liberdade de imprensa, a impessoalidade do serviço público são
todas conquistas de 1988. Pela primeira vez na história o meio
ambiente ganhou um capítulo específico, no qual o poder público e a
coletividade receberam “o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações”.
Em seu histórico discurso na promulgação da Constituição, Ulysses
Guimarães disse que “esperamos a Constituição como o vigia espera a
aurora”. Cada presidente pós-Constituição foi, a seu jeito, o
guardião dessa aurora. Uma aurora de um país sedento por mais
cidadania, mais democracia, mais inclusão social. Disse o doutor
Ulysses no seu discurso: “A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A
Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da
sociedade rumo à mudança”. Uma mudança que construímos todos nós,
brasileiras e brasileiros, todos os dias.
Dilma Rousseff, presidenta da República do Brasil
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL