A Frente de Lutas Pró Cotas Raciais de SP
está intensificando o abaixo-assinado necessário ao Projeto de Lei
(PL) de Iniciativa Popular de Cotas Raciais e Sociais nas
Universidades públicas paulistas. A meta é alcançar 200 mil
assinaturas até novembro para apresentar a proposta à Assembleia
Legislativa de São Paulo ainda em 2013.
(Foto:
Marcelo
Camargo/ABr)
A CUT São Paulo, por meio da secretaria estadual de Combate
ao Racismo, está apoiando a coleta de assinaturas e organizou
calendário de atividades junto a dirigentes sindicais, na porta de
fábricas e outros locais para apresentar o PL à base dos
trabalhadores/as.
Em outubro, a proposta será discutida com a direção executiva do
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e dos Químicos de SP, além da
Apeoesp, entre outras entidades cutistas. Na região do Grande ABC,
haverá coleta de assinaturas nas portas de fábricas entre 30 de
setembro e 4 de outubro.
O Projeto de Lei (PL), construído após amplo debate nas
universidades e com a sociedade, é uma reação do movimento negro e
dos movimentos sociais ao discriminatório Programa de Inclusão por
Mérito no Ensino Superior Paulista (Pimesp), criado pelo governador
Geraldo Alckmin. Pela proposta do governo tucano do PSDB, o
estudante é obrigado a fazer um curso intermediário por dois anos e
só terá vaga garantida numa das universidades estaduais (USP, Unesp
e Unicamp) ou Fatecs se o aluno alcançar um aproveitamento mínimo
de 70%.
Já o PL de Cotas Raciais e Sociais visa à criação de uma política
que contemple de fato as necessidades da população negra e
indígena. Entre outros, o PL propõe reserva de vagas de acordo com
os seguintes percentuais: 25% para candidatos autodeclarados negros
e indígenas; 25% para candidatos oriundos da rede pública de ensino
sendo que, deste percentual, 12,5% será reservado para estudantes
cuja renda familiar per capta seja igual ou inferior a 1,5 salário
mínimo.
Na avaliação de Rosana Aparecida da Silva, secretária de Combate ao
Racismo da CUT/SP, as políticas públicas do governo estadual são
apenas para criar estatística, para obter uma verba que acaba sendo
desviada para outro tipo de ação. “Quando o povo fica sem acesso à
educação, não questiona as políticas públicas do governo e vira
massa de manobra. Essa é a linha do governo tucano”, afirma a
dirigente.
Faça parte dessa luta e participe coletando as assinaturas
necessárias ao Projeto de Lei de Cotas Raciais e Sociais nas
Universidades de SP.
As folhas preenchidas com as
assinaturas devem ser enviadas para:
Escritório Central da UNEafro Brasil
Rua Abolição, 167 - Bela Vista
CEP: 01319-010 - São Paulo/SP
Informações: (11) 4111-9383 ou 3105-2516 ramal 2 (Das 14h às
20h)
Com informações da CUT São Paulo
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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