O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) emitiu na
quinta-feira, dia 26, dois mandados de segurança que proíbem
estivadores e portuários liderados pelos sindicatos das categorias
de ocupar qualquer parte das dependências do terminal da Empresa
Brasileira de Terminais Portuários (Embraport), no litoral de São
Paulo. (Foto: Manifestantes e Polícia Militar entraram em
acordo com relação ao acesso de caminhões no terminal
- crédito: A
Tribuna)
Segundo a decisão do TRT, os trabalhadores não podem paralisar as
operações portuárias, ocupar o cais, a frente do terminal e os
navios atracados. Eles também não podem paralisar as operações
portuárias.
O Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e
Cubatão (Sindestiva) pode pagar até R$ 50 mil de multa diária caso
não cumpra a decisão da Justiça.
Na noite de quarta-feira, um grupo de trabalhadores do Porto de
Santos ocupou dois navios da empresa Embraport. Segundo os
organizadores, cerca de 250 pessoas participaram do ato. Os navios
zarparam do porto na tarde de quinta-feira, dia 26.
Segundo a Embraport, a previsão é que outras duas embarcações da
empresa atraquem no terminal da empresa nesta
sexta-feira.
Divergência
Os
estivadores se opõem à contratação de mão de obra própria nas
operações em terminais portuários privados – que é o que ocorre na
Embraport. A categoria quer a manutenção do regime de contratação
avulsa por meio do Ogmo (Órgão Gestor de Mão de Obra), quando não
há vínculo empregatício nem garantias trabalhistas.
O regime de contratação adotado pela Embraport - empresa que entrou
em operação no mês de julho - é previsto na recente reforma
portuária, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no início de
junho. Antes, os terminais privados que operavam em portos públicos
só podiam contratar via Ogmo.
A empresa defende que todos os trabalhadores sejam contratados em
regime de CLT, mas o sindicato reclama que a maioria dos
estivadores trabalha de forma autônoma e quer metade deles
contratados dessa forma.
Segundo o Sindestiva, a proposta de remuneração feita pela
Embraport, de R$ 1.083, não faz jus ao salário médio de R$ 4.000 de
um estivador autônomo. “Nós já abrimos mão de 50%, mas a empresa
está radicalizando”, disse Rodnei Oliveira da Silva, presidente do
Sindestiva.
Em nota, a Embraport disse que está aberta ao diálogo e respeita o
direito a manifestação, mas repudia a violência. A empresa defende
ainda a contratação por meio da CLT.
Com informações da Agência T1
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