A Subsede Sorocaba da CUT e Sindicatos Filiados farão o lançamento do livro "O Príncipe da Privataria", de Palmério Dória, no dia 04 de outubro, sexta-feira, às 19h, no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, com a presença do autor que fará um grande debate sobre os meandros do livro.
"O
Príncipe da Privataria" revela quem é o "Senhor X", o homem que
denunciou a compra da reeleição
Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de
apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central
recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um
furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo
principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro:
O Príncipe da Privataria - A história secreta de como o Brasil
perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua
reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).
Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo
para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da
coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o
bombástico “A Privataria Tucana” e o mais recente “Segredos do
Conclave”.
O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis
Bandidos - Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros
títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de
1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo
do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os
trâmites para a compra da reeleição, quem foi o "Senhor X" - a
misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos
para reeleição - e quem foram os verdadeiros amigos do presidente,
o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do
Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA,
além do suposto filho fora do casamento, um "segredo de
polichinelo" guardado durante anos.
Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem
principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC: o "Senhor
X". Ele foi o ex-deputado federal que gravou num minúsculo aparelho
as "confissões" dos colegas que serviram de base para as
reportagens do jornalista Fernando Rodrigues publicadas na Folha de
S. Paulo em maio de 1997. A série "Mercado de Voto" mostrou da
forma mais objetiva possível como foi realizada a compra de
deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição.
"Comprou o mandato: 150 deputados, uma montanha de dinheiro pra
fazer a reeleição", contou o senador gaúcho, Pedro Simon.
Rodrigues, experiente repórter investigativo, ganhou os principais
prêmios da categoria no ano da publicação.
Nos diálogos com o "Senhor X", deputados federais confirmavam que
haviam recebido R$ 200 mil para apoiar o governo. Um escândalo que
mexeu com Brasília e que permanece muito mal explicado até hoje.
Mais um desvio de conduta engavetado na Era FHC.
Porém, em 2012, o empresário e ex-deputado pelo Acre, Narciso
Mendes - o "Senhor X" -, depois de passar por uma cirurgia
complicada e ficar entre a vida e a morte, resolveu contar tudo o
que sabia.
O autor e o coautor desta obra, o também jornalista da velha guarda
Mylton Severiano, viajaram mais de 3.500 quilômetros para um
encontro com o "Senhor X". Pousaram em Rio Branco, no Acre, para
conhecer, entrevistar e gravar um homem lúcido e disposto a
desvelar um capítulo nebuloso da recente democracia brasileira.
O "Senhor X" aparece - inclusive com foto na capa e no decorrer do
livro. Explica, conta e mostra como se fazia política no governo
"mais ético" da história. Um dos grandes segredos da imprensa
brasileira é desvendado.
20 anos de apuração
Em 1993, o autor começa a investigar a vida de FHC que resultaria
neste polêmico livro. Nessas últimas duas décadas, Palmério Dória
entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da
República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará
Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas
razões, fizeram revelações polêmicas sobre o presidente Fernando
Henrique e sobre o quadro político brasileiro.
Exílio na Europa
Ao contrário do magnata da comunicação Charles Foster Kane,
personagem do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, que, ao ser
chantageado pelo seu adversário sobre o seu suposto caso
extraconjugal nas vésperas de uma eleição, decide encarar a ameaça
e é derrotado nas urnas devido à polêmica, FHC preferiu esconder
que teria tido um filho de um relacionamento com uma
jornalista.
FHC leva a sério o risco de perder a eleição. Num plano audacioso e
em parceria com a maior emissora de televisão do país, a Rede
Globo, a jornalista Miriam Dutra e o suposto filho, ainda bebê, são
"exilados" na Europa. Palmério Dória não faz um julgamento
moralista de um caso extraconjugal e suas consequências, mas
enfatiza o silêncio da imprensa brasileira para um episódio
conhecido em 11 redações de 10 consultadas. Não era segredo para
jornalistas e políticos, mas como uma blindagem única nunca vista
antes neste país foi capaz de manter em sigilo em caso por tantos
anos?
O fato só foi revelado muito mais tarde, e discretamente, quando
Fernando Henrique Cardoso não era mais presidente e sua esposa,
Dona Ruth Cardoso, havia morrido. Com um final inusitado: exame de
DNA revelou que o filho não era do ex-presidente que, no entanto,
já o havia reconhecido.
Na obra, há detalhes do projeto neoliberal de vender todo o
patrimônio nacional. "Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma
Nacional, o sonho coletivo", relatou o jornalista que desvendou o
processo privativista da Era FHC, Aloysio Biondi, no livro “Brasil
Privatizado”.
O Príncipe da Privataria conta ainda os bastidores da tentativa de
venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para
a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o
entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do
sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de
outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto
projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. "A
gente nem precisa d e um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10
mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo
Lula", denuncia o senador paranaense Roberto Requião.
Sobre o autor
Palmério Dória é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e
atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no
final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande
imprensa e da "imprensa nanica". Publicou seis livros, quatro de
política: A Guerrilha do Araguaia; Mataram o Presidente - Memórias
do pistoleiro que mudou a História do Brasil ; A Candidata que
Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida
presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e
Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais
dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela
Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração
Editorial.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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