O prefeito
Fernando Haddad comentou na terça-feira, 4 de junho, que São Paulo
será a cidade que mais irá incrementar seu potencial de
competitividade no mundo nos próximos 12 anos, de acordo com o
estudo Hotspots 2025, da Economist Intelligence Unit (EIU), unidade
de pesquisas do grupo inglês The Economist. "São Paulo não será só
a mais bem posicionada entre todas as cidades latinoamericanas, mas
também aquela que mais crescerá no que diz respeito à
competitividade", disse. De acordo com o relatório, a metrópole
ganhará 25 posições e ocupará o 36º lugar. Nova York, que hoje é a
segunda cidade mais competitiva, deve assumir a liderança em 2025.
Singapura, por sua vez, deve cair da primeira para a terceira
posição.
Haddad
falou sobre o assunto na abertura do New Cities Summit, evento
dedicado ao futuro do mundo urbano, organizado pela New Cities
Foundation. O encontro, que prevê a reunião de mais de 700 pessoas
de 37 países, ocorre até dia 6 de junho, no Parque do
Ibirapuera.
Durante o
seminário, 93 palestrantes de diversas partes do mundo discutirão
temas comuns às grandes cidades, tais como mobilidade e segurança
urbana e sustentabilidade. O evento tem o objetivo de demonstrar,
compartilhar e divulgar as melhores ideias sobre a cidade do
futuro, além de soluções concretas e escalonáveis que possam ser
adotadas e replicadas no mundo todo após o
evento.
"A
população urbana mundial está crescendo a uma taxa de 1 milhão de
pessoas por semana. Até 2030, mais de 5 bilhões de pessoas, o que
representará cerca de 65% da população mundial, estará vivendo em
cidades", afirmou John Rossant, presidente da New Cities
Foundation. "O contexto econômico que vivemos é hoje uma forte
preocupação da Europa, mas também aqui no Brasil. Neste encontro
temos representantes de São Paulo, Porto Alegre, Rotterdam, Dallas
- cidades que cresceram, criaram empregos e promoveram inovação.
Queremos ter a certeza de que essas cidades continuem crescendo
economicamente e que isso traga possibilidades para todos. Para
isso, é preciso parcerias de todos os setores", disse
Rossant.
Grandes
cidades
Durante sua
palestra, o prefeito Fernando Haddad chamou atenção para os
alicerces que sustentam as economias das grandes cidades. "Hoje a
economia está ancorada em duas variáveis muito importantes: a
produção cultural e a produção científica e tecnológica aplicada ao
processo produtivo e à resolução de problemas. Essas duas
variáveis, por sua vez, estão fortemente fundidas em uma terceira,
que é a razão de ser das cidades, o intercâmbio entre pessoas",
afirmou Haddad.
Em meio a
esse contexto, o prefeito afirmou que um dos maiores desafios de
São Paulo é justamente proporcionar tempo para que os cidadãos
possam melhor aproveitá-lo e interagir face a face. "Nós temos
muitos empreendimentos, sedes das principais empresas do mundo e a
principal universidade da América Latina. Agora precisamos traduzir
isso em qualidade de vida para os cidadãos comuns, sobretudo para
os menos favorecidos. O Plano Diretor, a Lei de Uso e Ocupação do
Solo e as operações urbanas vão propiciar justamente isso. Por esta
razão é tão importante o debate sobre desenvolvimento urbano que
está sendo travado este ano", afirmou, referindo-se à revisão do
Plano Diretor Estratégico (PDE).
O New
Cities Summit é aberto apenas a convidados. Entre os seus
participantes, estão representantes de negócios, do terceiro setor
e governamentais, além de acadêmicos e líderes e pensadores
urbanos.
Hotspots
2025
O estudo
realizado pela Economist Intelligence Unit se dá pelo exame de 32
indicadores de cada cidade para avaliar a capacidade futura de
atração de capital, negócios, talentos e turistas. Força econômica,
capital físico e humano, maturidade financeira, caráter
institucional, social e cultural, apelo global e riscos ambientais
estão entre os critérios avaliados pela
pesquisa.
O estudo
foi apresentado na íntegra ao público do New Cities Summit, na
tarde desta terça (4), com a presença do secretário municipal de
Finanças, Marcos Cruz e o presidente da recém criada Agência São
Paulo de Negócios, Wilson Poit, além de diretores do Citi e
EIU.
“A Agência
se sente bastante desafiada com o resultado dessa pesquisa e pronta
para fazer um plano de ação para tornar os apontamentos,
realidade”, disse Poit. “Assim como falou o prefeito, essa é hora
do Brasil e essa é a hora de São Paulo”,
concluiu.
A pesquisa
aponta que São Paulo, na 36ª posição, estará bem a frente de outras
cidades da América Latina, entre as mais competitivas em 2025.
Santiago do Chile, na 60ª colocação e cidade do Panamá, em 65º
lugar, serão as melhores colocadas na região.
“O
resultado da pesquisa mostra que esse é o grande momento, a grande
oportunidade e grande desafio para a cidade de São Paulo”, disse o
secretário de finanças, que afirma que a cidade já tem potencial,
mas segue investindo em infra-estrutura, educação, capacitação e
simplificação para empreendedores para superar as expectativas. “A
força econômica da cidade é indiscutível”,
afirmou.
Com
informações da Prefeitura de São
Paulo
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