Acontecerá de 13 a 15 de junho será
realizado, em Foz do Iguaçu (PR), a 21ª Convenção Nacional de
Solidariedade à Cuba. Como fase preparatória da atividade, diversos
estados brasileiros realizam pré-convenções. Na última
quarta-feira, dia 29 de maio, foi a vez de Brasília reunir os
amigos de Cuba para traçar metas rumo a consolidar a solidariedade
à ilha.
A Pré-Convenção brasiliense reuniu mais de 100 pessoas no lobby do
Sindicato dos Bancários, com presença de representantes da CUT e
outras centrais sindicais, parlamentares, representantes de
embaixadas, trabalhadores Sem-Terra, integrantes de movimentos
sociais. Durante o debate, o sentimento foi de que o bloqueio
econômico imposto pelos Estados Unidos à Cuba nos anos 60 ainda é
um empecilho, mas não impede o crescimento da ilha. “O bloqueio
afeta as expressões da nossa vida cotidiana. Ele continua firme e
com maior pressão sobre os que querem fazer negócio com Cuba. No
ano passado, uma empresa holandesa foi multada em US$ 619 milhões
por fazer transações financeiras com Cuba. Mas ainda assim a
economia cubana cresce, aperfeiçoa seu sistema econômico, sem mudar
a natureza política do seu sistema”, avalia o representante da
embaixada de Cuba no Brasil, Rafael Hidalgo.
O debate ainda remeteu à visão deturpada que grande parte do mundo
ainda tem sobre Cuba, culpa, em grande escala, da mídia comum, que
segue um padrão de (de) formação direitista e excludente.
Entretanto, segundo Hidalgo, a cultura, a educação, a solidariedade
internacional e a saúde, a grande bandeira cubada, estão em plena
expansão com reflexos não só na ilha, mas em outros países. São
mais de 74 mil médicos em Cuba. Cerca de 34 mil prestam serviço em
cooperação internacional. “Cuba não dá o que sobra, mas o que tem.
Não somos contra os norte-americanos, somos contra o imperialismo”,
afirma Rafael Hidalgo.
Liberdade aos heróis
Um dos casos mais críticos vivido por Cuba é quanto à prisão de
cinco cubanos nos Estados Unidos. Antonio Guerrero, Fernando
González, Gerardo Hermández, Ramón Labañino e René González foram
presos sob a acusação de espionagem quando cumpriam missão de
colher informações que pudessem evitar ataques terroristas
frequentemente realizados por grupos anticubanos. As prisões foram
realizadas em 1998 e se estendem até hoje. O único que retornou à
Cuba foi René Gonzáles. O caso mais crítico é o de Gerardo
Hermández, que cumpre regime de prisão perpétua, com direito de
revisão negado.
Diante disso, foram instalados cerca de 300 comitês em defesa dos
cinco cidadãos cubanos em todo o mundo. No Brasil, a ação é
encampada pela CUT, junto com a Coordenação de Movimentos
Sociais.
Para o secretário de Política Social da CUT Brasília, Ismael José
César, é essencial que o trabalho de solidariedade à Cuba tenha
continuidade. “A cada dia se observa que o governo norte-americano
quer retirar conquistas dos governos do campo democrático popular,
principalmente de Cuba. Por isso, a partir das nossas diretrizes
cutistas, temos que nos unir para construirmos um socialismo
sólido, dividindo as riquezas, dando oportunidade de crescimento a
todos e todas”, avalia. Segundo o sindicalista, ações de
solidariedade, que em princípio parecem ser pequenas, têm grande
repercussão nacional e internacionalmente. “Estamos com a ideia de,
em Brasília, criarmos a ‘noite cubana’. O objetivo é de discutir a
realidade de Cuba como ela realmente é, unindo isso à cultura”,
diz.
Com informações da CUT/DF.
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