Valorização do Salário mínimo e Bolsa Família reduzem pobreza no Brasil

A conclusão é de estudo da OIT e ONU divulgado nesta segunda, 3 de junho.


Publicação: 03/06/2013
Imagem de Valorização do Salário mínimo e Bolsa Família reduzem pobreza no Brasil

O crescimento em 16% da classe média (1999/2010), o aumento do salário mínimo, os investimentos governamentais e os programas de transferência de renda, a exemplo do Bolsa Família, contribuíram para reduzir, consideravelmente, a pobreza no Brasil, afirma o relatório Trabalho no Mundo, elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) das Nações Unidas, e divulgado nesta segunda-feira, dia 3 de junho.
O relatório faz uma análise do mercado de trabalho em todo o mundo e destaca que a classe média cresceu 15,8% no Brasil, outra causa que influenciou fortemente na redução das desigualdades sociais e impulsionou o crescimento econômico. Ainda segundo estudo das Nações Unidas, em 2012 houve crescimento real médio de 4% nos salários dos brasileiros.
Em relação à América Latina, o relatório da OIT afirma que o aumento do salário mínimo, a adoção dos programas de transferência de renda – como o Bolsa Família -, investimentos na educação, na saúde, e em infraestrutura contribuíram para a redução da pobreza, movimentando a economia no país e levando ao crescimento da classe média.
Uma das previsões contidas no relatório é de que o nível de emprego deve melhorar, em 2015, nos países emergentes e, em 2017, nos países ricos ou desenvolvidos que, embora retomem o crescimento a partir do próximo ano, devem ter a oferta de emprego retornando aos patamares anteriores a crise somente em 2018.

União Europeia registra 26,5 milhões de desempregados
O contexto econômico mundial e seu impacto sobre o mercado de trabalho tem registrado evolução positiva nos países em desenvolvimento como o Brasil, constatou a OIT.  Os países desenvolvidos, por outro lado, estão em uma situação que pode se tornar “preocupante”, a despeito da recuperação econômica desde 2009, ano em que começou a crise financeira internacional.
De acordo com o documento, na América Latina e no Caribe, registrou-se em 2012 taxa de emprego, em média, 1% superior à de 2008, ano anterior à crise. Na região, essa taxa atingiu 57,1% ao fim de 2012. “Nos países em desenvolvimento, o desafio mais importante é consolidar os recentes progressos na redução da pobreza e da desigualdade”, informou, em nota, o coordenador do relatório, o diretor do Instituto Internacional de Estudos de Trabalho da OIT, Raymond Torres. A organização citou o estabelecimento de um piso salarial – por meio da fixação de salários mínimos – e de políticas de proteção social como essenciais para a situação atual desses países.
Em relação aos países desenvolvidos, constatou-se que a desigualdade de renda da população aumentou nos últimos dois anos. A principal justificativa foi o crescimento dos níveis de desemprego no mundo. A expectativa é que os atuais 200 milhões de desempregados cheguem a 208 milhões em 2015. Na última semana, a União Europeia registrou 26,5 milhões de desempregados.

CNTT/CUT com informações de agências.

 



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