O crescimento em 16% da classe média
(1999/2010), o aumento do salário mínimo, os investimentos
governamentais e os programas de transferência de renda, a exemplo
do Bolsa Família, contribuíram para reduzir, consideravelmente, a
pobreza no Brasil, afirma o relatório Trabalho no Mundo, elaborado
pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) das Nações Unidas,
e divulgado nesta segunda-feira, dia 3 de junho.
O relatório faz uma análise do mercado de
trabalho em todo o mundo e destaca que a classe média cresceu 15,8%
no Brasil, outra causa que influenciou fortemente na redução das
desigualdades sociais e impulsionou o crescimento econômico. Ainda
segundo estudo das Nações Unidas, em 2012 houve crescimento real
médio de 4% nos salários dos brasileiros.
Em relação à América Latina, o relatório da
OIT afirma que o aumento do salário mínimo, a adoção dos programas
de transferência de renda – como o Bolsa Família -, investimentos
na educação, na saúde, e em infraestrutura contribuíram para a
redução da pobreza, movimentando a economia no país e levando ao
crescimento da classe média.
Uma das previsões contidas no relatório é
de que o nível de emprego deve melhorar, em 2015, nos países
emergentes e, em 2017, nos países ricos ou desenvolvidos que,
embora retomem o crescimento a partir do próximo ano, devem ter a
oferta de emprego retornando aos patamares anteriores a crise
somente em 2018.
União Europeia registra 26,5 milhões de
desempregados
O contexto econômico mundial e seu impacto
sobre o mercado de trabalho tem registrado evolução positiva nos
países em desenvolvimento como o Brasil, constatou a OIT. Os
países desenvolvidos, por outro lado, estão em uma situação que
pode se tornar “preocupante”, a despeito da recuperação econômica
desde 2009, ano em que começou a crise financeira
internacional.
De acordo com o documento, na América
Latina e no Caribe, registrou-se em 2012 taxa de emprego, em média,
1% superior à de 2008, ano anterior à crise. Na região, essa taxa
atingiu 57,1% ao fim de 2012. “Nos países em desenvolvimento, o
desafio mais importante é consolidar os recentes progressos na
redução da pobreza e da desigualdade”, informou, em nota, o
coordenador do relatório, o diretor do Instituto Internacional de
Estudos de Trabalho da OIT, Raymond Torres. A organização citou o
estabelecimento de um piso salarial – por meio da fixação de
salários mínimos – e de políticas de proteção social como
essenciais para a situação atual desses países.
Em relação aos países desenvolvidos,
constatou-se que a desigualdade de renda da população aumentou nos
últimos dois anos. A principal justificativa foi o crescimento dos
níveis de desemprego no mundo. A expectativa é que os atuais 200
milhões de desempregados cheguem a 208 milhões em 2015. Na última
semana, a União Europeia registrou 26,5 milhões de
desempregados.
CNTT/CUT com informações de agências.
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