O nível de
estresse dos trabalhadores aumentou consideravelmente nos últimos
anos. Segundo a especialista Marilda Lipp, presidente do Instituto
de Psicologia e Controle do Stress, o alastramento do estresse se
deve a uma mudança de valores associada ao avanço tecnológico, que
estimula o trabalhador a ficar em constante estado de alerta.
“As pessoas vivem como se estivessem no meio de um furacão, sempre
colocando força e energia extrema em tudo o que fazem”, explica
Marilda. “Mas esse ritmo enlouquecido não está nos garantindo
felicidade e bem-estar. Por isso, as pessoas adoecem".
Existe um estresse positivo, que alerta, aumenta a adrenalina e
anima. Ele ajuda na produtividade e dá asas à criatividade. Mas, se
mantido por muito tempo, pode se tornar prejudicial. É perigoso
ultrapassar os limites individuais e esgotar a capacidade de
adaptação. Aí vem o efeito oposto: a energia mental fica reduzida,
a produtividade e a capacidade de trabalho caem.
Nessa fase, além de força e vigor, o estresse frequentemente
provoca taquicardia, tensão muscular, boca seca, nó no estômago,
mãos frias e suadas e, em estágios mais avançados, sensações de
desgaste generalizado e dificuldade de memória. A qualidade de vida
piora muito.
Reduzir os efeitos do estresse é um desafio para os trabalhadores e
seus empregadores. Entre policiais e bombeiros, o índice de
estresse subiu para aproximadamente 51% entre 2006 e 2012, e um dos
motivos é que falta um treinamento adequado em técnicas de
enfrentamento.
Entre executivos, o índice de estresse também aumentou
dramaticamente. “Há 10 anos, o percentual de executivos brasileiros
com estresse era de aproximadamente 45%. Agora é de 49%”, diz Lipp,
que publicou estudo sobre o assunto. Dos profissionais que
trabalham em escritórios sem exercer cargos de chefia, 35% têm
sinais de estresse. “A pressa se tornou uma constante, e ela
estressa.”
O governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Segurança
Pública (SENASP), tem subsidiado programas antiestresse e de
valorização do policial e demais servidores da Segurança Pública.
Mas, segundo Lipp, ainda são poucas as empresas que assumem a
responsabilidade sobre o nível de estresse de seus empregados e
possuem programas efetivos de prevenção.
A especialista sugere algumas alternativas para reduzir o
estresse negativo no trabalho, para empregados e
empregadores:
• Melhorar o relacionamento com colegas, chefes e subordinados;
• Controlar o estresse e a raiva;
• Gerenciar bem o tempo de cada atividade;
• Realizar testes periódicos de estresse;
• Buscar horários flexíveis;
• Campanhas de esclarecimento e repúdio ao assédio moral;
• Sala de relaxamento;
• Atividade física e alimentação adequada (convênios com academias
e nutricionistas);
• Psicoterapia.
“Não se deve esperar o trabalhador adoecer para tratá-lo”, afirma a
especialista. Para ela, melhor é equipá-lo para lidar com os
fatores estressores que enfrenta do dia-a-dia e exigir dele somente
aquilo que legitimamente ele pode dar.
Com
informações do Ministério da
Saúde
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