Dirigentes
do Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru/CUT) fizeram um
protesto em defesa da vida e por melhores condições de trabalho e
segurança, no dia 6 de maio, no saguão do Aeroporto Internacional
de São Paulo, em Cumbica.
O ato chamou atenção para o descaso dos acidentes de trabalho que
matou, no dia 1º de maio, um aeroviário da TAM, que teve o pescoço
perfurado por um componente de uma aeronave. “De janeiro até agora,
este é o segundo acidente fatal que acontece na pista. Este
companheiro foi socorrido depois de 27 minutos, enquanto isso,
outros colegas tentavam estancar o sangue com toalhas e camisetas,
mas infelizmente, ele faleceu”, relata a diretora do Sindigru,
Débora Cavalcanti, trabalhadora na TAM.
Durante o ato, o Sindicato pediu uma reunião urgente com a
administradora do Aeroporto, o GRU Airport, a Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e a Agência Nacional da
Aviação Civil (ANAC) para propor a criação de um Posto Médico
específico de atendimento para os trabalhadores. “Hoje, existe
apenas um ambulatório que atende todo mundo dentro do Aeroporto”,
adverte Débora.
O Sindigru/CUT aguarda a reunião com as entidades.
Assédio Moral na TAM
O Sindigru tem realizado um trabalho exemplar de combate às
práticas vergonhosas e desumanas de assédio moral – situação na
qual a chefia/encarregado humilha o funcionário no local de
trabalho para cumprir metas -- na companhia aérea TAM. Segundo
denúncias, pessoas da chefia e supervisores da companhia têm feito
perseguições constantes aos trabalhadores, cronometrando o tempo de
ir ao banheiro e o atendimento nas filas de check in. “Uma vez a
TAM chegou ao absurdo de promover uma Campanha para eleger o pior
funcionário, o funcionário WC e etc! Quando eu conto, as pessoas
não acreditam de tão absurdo que a situação é. Neste caso,
funcionários denunciaram ao Sindicato e fizemos um protesto para
acabar com este desrespeito”, conta a diretora Débora.
Segundo a sindicalista, o assédio moral é nocivo à saúde do
trabalhador e estudos comprovam que ele pode desencadear doenças,
como depressão. “Já nos reunimos com a TAM que se comprometeu a
fazer cursos com os supervisores/gerentes. Mas isso não têm
resolvido o problema. Estamos atentos e os aeroviários vítimas
desta prática covarde podem nos procurar. Nós defenderemos seus
direitos”, finaliza.
Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT
- matéria atualizada às 11h26
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