Levantamento do Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado nesta
quarta-feira, dia 20, aponta que 94,6% dos reajustes salariais de
704 unidades de negociação em 2012 ficaram acima da inflação medida
pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o
mais expressivo em termos de unidades de negociação que
conquistaram reajustes acima da inflação desde 1996.
O Dieese apontou ainda que apenas 1,3% das negociações tiveram
reajustes salariais abaixo do INPC-IBGE, cujo índice varia de
acordo com o período da data-base das negociações salariais. Essas
categorias tiveram reajustes entre 0,01% e 2% abaixo da
inflação.
O levantamento apontou que 4,1% das categorias conseguiram
reajustes iguais ao INPC-IBGE e que a faixa com o maior número de
aumentos acima da inflação (34,2%) foi no intervalo de 1,01% a
2,00% de ganho real. Os dados do Dieese apontam ainda que, na média
de todas as categorias, o valor médio do aumento real dos salários
sobre o INPC-IBGE foi de 1,96% nas negociações de 2012. As
categorias de trabalhadores avaliadas pelo Dieese estão nos setores
de indústria, comércio e serviços.
Indústria
A indústria foi o setor que apresentou maior incidência de
reajustes com ganhos reais em 2012, chegando a 97,5% do total de
negociações analisadas no setor. O setor também foi o único, dentre
os analisados, a não apresentar reajustes abaixo da inflação medida
pelo INPC-IBGE no ano passado. Os 2,5% restantes tiveram reajustes
iguais à inflação do período. O valor médio dos aumentos reais na
indústria foi o maior dos últimos cinco anos, de 2,04%.
Já o setor de serviços foi o que apresentou a menor porcentagem de
negociações com conquistas acima da inflação do período (89,5%). Os
reajustes abaixo do INPC no segmento representaram 2,5%, enquanto
8% tiveram ganhos iguais à inflação. O aumento real médio nas
unidades de negociação do setor chegou a 1,81% em 2012, o maior no
período analisado de 2008 para cá.
As negociações no setor de comércio que tiveram reajustes acima do
INPC responderam por 96,4% do total. Aquelas que ficaram abaixo do
registrado pelo índice somaram 2,7%, enquanto as que tiveram
reajuste igual à inflação chegaram a 0,9%. O aumento real médio do
setor no ano passado foi de 2,00%.
Com informações da Agência
Estado
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