Em
plenária realizada na noite da quarta-feira, dia 13, em Brasília,
sindicatos filiados às três federações – Federação Nacional dos
Portuários (FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e
Federação Nacional dos Avulsos (Fenccovib) – aprovaram indicativo
de paralisação das atividades em âmbito nacional. Os trabalhadores
cruzarão os braços por 24 horas, no próximo dia 25, caso não haja
avanços em relação às reivindicações de mudanças na Medida
Provisória 595/12.
Após paralisação de seis horas, no último dia 22 de fevereiro, o
governo federal abriu uma mesa de diálogo com os trabalhadores. A
previsão era que os resultados da negociação fossem concluídos no
dia 15 de março. Até essa data os trabalhadores se comprometeram a
não fazer greve.
A pedido do relator da MP, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), a
mesa de discussão foi transferida para o Congresso Nacional. Além
disso, o tempo de tramitação da MP foi prorrogado, o que indica que
haverá mais tempo para o debate. Diante da sinalização da comissão
mista de que alguns aspectos da MP serão mudados e da disposição em
ouvir os trabalhadores, os sindicatos, filiados às três federações
– FNP, FNE, Fenccovib – decidiram adiar o movimento de paralisação
que já havia sido cogitado para o dia 19.
“Decidimos apostar na negociação. Mas se até o dia 25, não houver
garantias de que nossas reivindicações serão atendidas vamos
paralisar as atividades nos portos de todo o país”, declarou o
presidente da FNP, Eduardo Guterra.
A comissão que negocia os pleitos dos trabalhadores é composta
pelos representantes das três federações portuárias, Central Única
dos Trabalhadores, Central dos Trabalhadores do Brasil, Força
Sindical, Secretaria de Portos, Secretaria-Geral da Presidência da
República, Ministério do Trabalho, o relator e o presidente da
comissão mista da MP 595/2012.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a contratação
de portuários avulsos registrados ou cadastros no Órgão Gestor de
Mão de Obra (OGMO) pelos terminais privados quando estes movimente
cargas de terceiros, a manutenção da guarda portuária, a
representação dos trabalhadores dos portos pelo sindicato do setor.
Os trabalhadores também são contrários à privatização da gestão
portuária, hoje a cargo das companhias Docas e outras
administradoras de portos.
Os portuários pedem também a implementação da Convenção 137 da OIT
e isonomia entre terminais públicos e privados, garantido mesmas
condições de competição, para assim evitar o enfraquecimento do
porto público.
Com informações da FNP
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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